Mais de três décadas depois de morta por um pistoleiro, a líder sindical paraibana Margarida Maria Alves foi reconhecida, pelo Estado brasileiro, como anistiada política - decisão anunciada ontem pelo ministro Alexandre de Moraes, da Justiça.
A sindicalista foi atingida em agosto de 1983 por um tiro no rosto, diante de sua casa - e se tornou a inspiração da Marcha das Margaridas, feita todo ano até Brasília.
Seu nome consta de uma lista de 168 beneficiados antecipada ontem pela coluna. A família receberá uma indenização de R$ 180,7 mil e um valor mensal de R$ 1.760.