A SOS Mata Atlântica saiu nesta segunda-feira em defesa do Inpe e de seu diretor Ricardo Galvão, que no final de semana foram alvos de ataques de Bolsonaro. Para a entidade, as críticas, pondo em dúvida os números divulgados, são "extremamente desrespeitosas e sem fundamento, o que consideramos inaceitável".
Parceiro da SOS desde 1989 na realização do Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica, o instituto, segundo a ONG, é de excelência, tem reputação internacional e "sempre foi respeitado por todos governos anteriores, de diferentes partidos e correntes ideológicas".
Depois das críticas feitas pelo presidente ao instituto, na sexta-feira, o ministro Marcos Pontes, ministro da Ciência e Tecnologia, entrou -- também hoje -- no debate afirmando que "a contestação de resultados, assim como a análise e discussão de hipóteses, são elementos normais e saudáveis do desenvolvimento da Ciência, suas teorias e metodologias". Disse ainda que está pedindo ao Inpe "um relatório técnico completo contendo os resultados da série histórica dos últimos 24 meses".
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