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Homens à deriva no aqui e agora

O ator e diretor André Garolli lança dia 29, segunda, o projeto Homens à Deriva

Por João Wady Cury
Atualização:

Informação é sempre luz no caminho e discussões fundamentais como neste calor da hora. O ator e diretor André Garolli lança dia 29, segunda, o projeto Homens à Deriva. Serão apresentadas quatro peças teatrais e mesas de discussão durante um mês na Oficina Cultural Oswald de Andrade. Quatro seminários levarão à entidade o médico Dráuzio Varela, para falar sobre o sistema penitenciário, Maria Silvia Betti, sobre Tennessee Williams, Elena Vássina, sobre Stanisláviski, e Analy Alvarez, Luiz Serra e ZéCarlos Andrade para falar sobre teatro e fazer uma releitura da Ditadura Militar. A entrada é grátis tanto para assistir às peças, todas com direção de Garolli, como para as mesas de discussão.

QUATRO X QUATRO 

As quatro peças do projeto Homens à Deriva serão apresentadas em quatro sessões no Teatro Municipal Arthur Azevedo, na Mooca. São elas Abre a Janela e Deixa Entrar o Ar Puro e o Sol da Manhã, de Antonio Bivar, Memórias (Não) Inventadas, de Tennessee Williams, História dos Porões, de Analy Alvarez, Desilusão das Dez Horas, de Alberto Guiraldelli.

O ator André Garolli Foto: JOÃO CALDAS F

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ELIXIR DA VIDA ETERNA 

Pode engarrafar e vender como digestivo e calmante, estimulante tonitruante, triturador de emoções e farfalhar de ideais que dará certo. O nome é Os Arqueólogos e está em cartaz uma vez por semana até dezembro no simpático teatro do Instituto Cultural Capobianco, perto do Largo da Memória. É neste único dia somente, às terças, 21 horas, em que os atores Guilherme Magon e Vinicius Calderoni, também autor do texto, chacoalham a plateia com carinho, levados pela batuta do diretor Rafael Gomes. Sim, há amor em SP e sua voz está no palco e diz: teatro. 

FESTIVAL EM PORTUGUÊS 

Senta que lá vem peças aos borbotões. O Festival Yesu Luso – Teatro em Língua Portuguesa começa no próximo 7 de novembro no Sesc Vila Mariana, Santo Amaro e Campo Limpo com montagens inéditas por aqui, como A Cegueira, de Macau, com história inspirada na obra de José Saramago. Também estão representados países como Angola, com a montagem A última viagem do Príncipe Perfeito, sobre o navio que cumpriu em 1975 a derradeira cruzada do oceano entre Lisboa e Luanda. E também Nos Tempos de Gungunhana, de Moçambique, a brasileira Os Cadernos de Kindzu, do Amok Teatro, Esquizofrenia, de Cabo Verde, e a montagem portuguesa de A Casa de Bernarda Alba, com direção de João Garcia Miguel. O festival segue até 18 de novembro. 

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'A Casa de Bernalda Alba' Foto: MARIO RAINHA

LUZ, QUERO LUZ 

Um grupo de grandes iluminadores do teatro brasileiro e latino-americano reúne-se de 8 a 27 de novembro, em um encontro promovido pelo Teatro da Vertigem e pela SP Escola de Teatro. É a segunda edição do Seminário de Iluminação Cênica, idealizado por Guilherme Bonfanti. Além dele, dentre as brasileiras, estarão Cibele Forjaz, Aline Santini e Fernanda Carvalho, que participam das mesas do seminário, mediadas por Francisco Turbiani, professor na SP Escola de Teatro. O encontro terá algumas pérolas da iluminação, como o argentino Gonzalo Córdova, o lighting designer responsável pelo Laboratório de Iluminação da Unicamp, Valmir Perez, e a arquiteta e iluminadora argentina Eli Sirlin. Haja luz.

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