A comediante Joan Rivers, que morreu no mês passado aos 81 anos, foi vítima de uma complicação durante um procedimento médico, informou o escritório do legista de Nova York nesta quinta-feira. Rivers estava sendo submetida a um procedimento na garganta e cordas vocais em uma clínica de Nova York quando parou de respirar e foi levada ao Hospital Mount Sinai, onde recebeu auxílio de aparelhos para respirar. "A causa da morte é uma complicação terapêutica", disse o médico legista em um comunicado. "A morte resultou de uma complicação previsível de terapia médica." Consta como causa da morte encefalopatia anóxica, uma condição causada quando o tecido cerebral é privado de oxigênio e há danos cerebrais. Rivers, comediante pioneira que abriu o caminho para as mulheres na comédia stand-up, morreu no hospital em 4 de setembro, uma semana após o procedimento ambulatorial. Após sua morte, o Departamento Estadual de Saúde lançou uma investigação sobre a Yorkville Endoscopy, onde Rivers foi tratada. O órgão revisou registros e documentos e questionou os médicos na clínica que abriu em 2013. A clínica negou relatos da imprensa de que tinha administrado uma anestesia geral ou realizou uma biópsia de corda vocal em Rivers. (Reportagem de Patricia Reaney)