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Uma geléia geral a partir do cinema

Zona de risco

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Já havia salvado o post anterior quando me dei conta de uma ou duas coisas - Carol Garcia queixa-se de que a intimidade pode comprometer a imparcialidade tão desejada, ou necessária, no meu trabalho. Não acredito muito nessa história de imparcialidade da imprensa e, menos ainda, de imparcialidade numa área tão pessoal (e até subjetiva) como a crítica. Em segundo lugar, uma coisa que me move é justamente o seguinte. Tem gente que faz questão de ser crítico, lá na sua torrezinha de marfim. Eu sou jornalista de cinema. Faço questão de permanecer repórter, indo a set, festivais, junketts para entrevistar diretores, atores, atrizes, roteiristas, produtores, fotógrafos, diretores de arte, compositores etc. Até hoje não creio que isso tenha comprometido meu trabalho e a graça (o desafio?) está justamente aí. Em entender o trabalho de dentro, mas avaliá-lo de fora, vocês entendem o que quero dizer? Se eu não 'sujasse' as mãos (a mão), com o risco do comprometimento, qual seria a graça?

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