BRASÍLIA - Já aqui para o 55º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, que nasceu em 1965 como Semana do Cinema Brasileiro, uma iniciativa de Paulo Emílio Salles Gomes e outros professores da então recém-criada Universidade de Brasília. Depois de dois anos em versão online, o mais longevo festival de cinema do país, volta a ser presencial.
Ontem tivemos a primeira sessão, no tradicional Cine Brasília lotado, com pessoas sentadas no chão por falta de poltronas disponíveis. Uma sessão quente, que começou com um discurso forte do secretário de Cultura do DF, o Bartô, saudando o resultado das últimas eleições e condenando as manifestações antidemocráticas que têm acontecido em frente aos quartéis do País.
E a noite terminou com o primeiro concorrente entre os longas-metragens, o forte Mato Seco em Chamas, de Adirley Queirós e Joana Pimenta. E mais dois curtas, Big Bang e Ave Maria. Uma sessão de qualidade, sobre a qual ainda vou comentar com mais vagar.
Por enquanto, vai essa primeira nota breve, apenas para dizer que o festival já começou, e que a maratona será pesada, pois, apesar da concisão das mostras principais (seis longas e 12 curtas), há as mostras Brasília (com produções locais) e outras mostras, além de uma mini retrospectiva do cineasta Jorge Bodanzky, o homenageado do ano.
Aqui no blog, e, eventualmente no jornal impresso, acompanharei mais esta edição de um festival que cubro desde 1991, sem interrupção.
SELEÇÃO DO 55º FESTIVAL DE BRASÍLIA
Mostra Competitiva Nacional - Longas
Mato seco em chamas (DF)
Direção: Adirley Queirós e Joana Pimenta
Espumas ao vento (PE)
Direção: Taciano Valério
Rumo (DF)
Direção: Bruno Victor e Marcus Azevedo
Mandado (RJ)
Direção: João Paulo Reys e Brenda Melo Moraes
Canção ao longe (MG)
Direção: Clarissa Campolina
A invenção do outro (SP/AM)
Direção: Bruno Jorge
Mostra Competitiva Nacional - Curtas
Big bang (MG/RN)
Direção: Carlos Segundo
Ave Maria (RJ)
Direção: Pê Moreira
Nossos passos seguirão os seus... (RJ)
Direção: Uilton Oliveira
Anticena (DF)
Direção: Tom Motta e Marisa Arraes
Calunga maior (PB)
Direção: Thiago Costa
Sethico (PE)
Direção: Wagner Montenegro
Escasso (RJ)
Direção: Encruza - Clara Anastácia e Gabriela Gaia Meirelles
São Marino (SP)
Direção: Leide Jacob
Capuchinhos (PE)
Direção: Victor Laet
Nem o mar tem tanta água (PB)
Direção: Mayara Valentim
Um tempo para mim (RS)
Direção: Paola Mallmann de Oliveira
Lugar de Ladson (SP)
Direção: Rogério Borges
Mostra Brasília - Longas
Capitão Astúcia
Direção: Filipe Gontijo
Profissão livreiro
Direção: Pedro Lacerda
Afeminadas
Direção: Wesley Godim
O pastor e o guerrilheiro
Direção: José Eduardo Belmonte
Mostra Brasília - Curtas
Desamor
Direção: Herlon Kremer
Super-Heróis
Direção: Rafael de Andrade
Plutão não é tão longe daqui
Direção: Augusto Borges e Nathalya Brum
Manual da pós-verdade
Direção: Thiago Foresti
Tá tudo bem
Direção: Carolina Monte Rosa
Virada de jogo
Direção: Juliana Corso
Levante pela Terra
Direção: Marcelo Cuhexê
Reviver
Direção: Vinícius Schuenquer
Sessões especiais
Quando a coisa vira outra (DF)
Direção: Marcio de Andrade
Diálogos com Ruth de Souza (SP)
Direção: Juliana Vicente
Mostra Reexistências
O cangaceiro da moviola (MG/RJ)
Direção: Luís Rocha Melo
Não é a primeira vez que lutamos pelo nosso amor (RJ)
Direção: Luis Carlos de Alencar
Uýra - A retomada da floresta (AM)
Direção: Juliana Curi
Cordelina (PB)
Direção: Jaime Guimarães
Mostra Festival dos Festivais
A filha do palhaço (CE)
Direção: Pedro Diógenes
Três tigres tristes (SP)
Direção: Gustavo Vinagre
Fogaréu (GO)
Direção: Flávia Neves
Homenagem Jorge Bodanzky
Distopia utopia
Direção: Jorge Bodanzky
Compasso de espera
Direção: Antunes FIlho
Amazônia, a nova Minamata?
Direção: Jorge Bodanzky