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Além dos filtros

As várias possibilidades das intervenções estéticas não invasivas

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Por Alice Ferraz
Atualização:

O universo das intervenções estéticas e cirurgias plásticas é cercado por debates e conversas que vão de questões de saúde mental a falas sobre autoconfiança, independência e empoderamento. Com as redes sociais, aplicativos de edição de imagem e filtros que modificam a aparência virtualmente, a busca por cirurgias e tratamentos cosméticos tem crescido exponencialmente.

Nos últimos anos, vimos um salto tecnológico em prol da beleza com o surgimento de novos procedimentos minimamente invasivos, que se tornaram ótimas alternativas à cirurgia. Relatório recente da Sociedade Americana de Cirurgiões Plásticos mostra que desde os anos 2000 a busca por este tipo de tratamento cresceu mais de 228%. Com isso em mente, dois especialistas da área comentam sobre as melhores opções para quem busca resultados rápidos e efetivos de forma não-cirúrgica, soluções que podem ser feitas com rapidez.

Os profissionais Eduardo Fakiani, cirurgião plástico, e Maria Fernanda Tembra, dermatologista, sugerem procedimentos não invasivos de rápida recuperção Foto: Eduardo Fakiani e Maria Fernanda Tembra

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Segundo Eduardo Fakiani, uma das novidades disponíveis atualmente é uma máquina estética capaz de fazer procedimentos de rejuvenescimento, remodelação facial e lifting cinético sem a necessidade de agulhas. “Ele é um equipamento de última geração que possibilita a introdução de substâncias ativas através da pele. Isso é feito com uma grande pressão de ar, o que faz com que os poros se abram e a medicação possa ser aplicada. É fantástico e inovador para todos os tratamentos de calvície, para promover melhor hidratação da pele do rosto de maneira geral, para tratamento de cicatrizes e de estrias. O processo de recuperação, no rosto, leva em torno de 24 horas”, afirma Fakiani. 

Além do aparelho, o cirurgião também ressalta outras possibilidades tecnológicas como o laser, para melhoria de manchas na pele e uma outra tecnologia que promove a diminuição da flacidez. “Este é um procedimento de radiofrequência cirúrgica em que vamos, através de um pequeno furo, introduzir uma cânula na pele para diminuir a flacidez. Com isso, podemos trazer mais firmeza a áreas como o pescoço, a pálpebra e a sobrancelha. Uma de suas grandes vantagens é que ele não deixa cicatrizes e não é uma cirurgia, é um procedimento feito com anestesia local e sedação dentro da própria clínica. A recuperação desse processo é em torno de uma semana e os resultados começam a aparecer dentro de um mês”, explica o cirurgião plástico.

Importantes aliados aos equipamentos, os injetáveis também são tratamentos não invasivos poderosos. Nessa categoria, Fakiani cita a eficiência dos bioestimuladores, por exemplo. “Ele melhora a flacidez da pele do rosto e traz mais tonicidade, resultando em um aspecto mais jovial”. A substância, segundo o médico, ajuda o corpo a revitalizar a produção de colágeno e restaura a estrutura e volume da pele. 

O tratamento com substâncias injetáveis também é uma das soluções indicadas pela dermatologista Maria Fernanda Tembra, que destaca os resultados do ácido hialurônico e da toxina botulínica, ambos muito conhecidos entre os interessados pelo universo dos procedimentos estéticos. “Os preenchimentos duram, a depender da região, mais de 12 meses. A toxina tem uma duração de 4 a 6 meses, mas executando-a com frequência, a tendência é de melhora global da face”, explica. 

Além disso, a médica ressalta benefícios dos lasers, e fala sobre uma das inovações disponíveis: “a tecnologia de picossegundos é um dos nossos equipamentos mais recentes, que rapidamente pode abrandar os pigmentos cutâneos, tanto os externos quanto os intrínsecos. Além disso, pode tratar poros e rugas finas sem atrapalhar a rotina, pois atua na camada profunda da pele, além de não deixar marcas no pós-procedimento”. 

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A beleza – e buscas por melhorias estéticas – é algo subjetivo e este tipo de intervenção deve ser visto como uma possibilidade, não como uma regra, segundo os médicos. Segundo eles, bons resultados dependem do bom uso da tecnologia, que deve ser aplicada por profissionais qualificados.

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