Destaque da cena experimental, M. Takara faz show de seu novo disco em SP

Com 'Música Resiliente Para Pessoas e Lugares’, o músico se apresenta nesta quinta, 14, no Sesc Avenida Paulista

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Por Adriana Del Ré
Atualização:

O cantor e compositor M. Takara – nome usado por Mauricio Takara em seus trabalhos autorais – faz show, nesta quinta, 14, no Sesc Avenida Paulista, inspirado em seu disco Música Resiliente Para Pessoas e Lugares. Um dos destaques da cena experimental, Takara transformou esse trabalho em um projeto colaborativo, com a entrada de artistas estrangeiros no processo. 

“A ideia desse disco já existia há bastante tempo: de reunir pequenas células musicais, pequenas ideias e conceitos, e levar para pessoas com quem eu já tinha algum contato, mas que fossem de outros lugares, para sentir na música essa força de estar num lugar diferente, num ambiente diferente, com pessoas com quem não costumo tocar toda hora, e ver como isso afeta as minhas ideias musicais”, explica o músico, que, quando não está dedicado aos projetos solos, integra bandas como Hurtmold. 

O músico. Disco teve colaboração de artistas estrangeiros. Foto: Valeria Blanco 

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Takara estabeleceu conexões com artistas americanos e uma sueca residente nos EUA, Hanna Olivegren. “O contato com eles foi acontecendo de forma bem natural. Eu tinha um show para fazer em Austin, no Texas. Então, isso serviu de ponto de partida para o plano geográfico”, conta. “Em Austin, gravei com Tim Kerr, um artista superimportante para a cena local e para a história do punk mundial. Ele era de uma banda chamada Big Boys.”

E como foi transportar esse disco para o palco? “Para o show, não quis reproduzir as músicas em si, porque elas foram muito fruto do ambiente onde foram feitas, das pessoas com quem eu fiz, têm muita improvisação. São cheias da personalidade de cada músico. Então, o que resolvi fazer para representar o disco foi manter o mesmo conceito inicial, que era compor ideias bem simples, bem básicas, e levar para os músicos de São Paulo, para criarem por cima, da mesma forma que fiz com os estrangeiros.”

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