Disputa com Taylor Swift rende ameaças de morte para executivo

Scooter Braun apelou para que sua gravadora e a cantora entrem em um acordo sobre as masters

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Por Redação
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Scooter Braun, um executivo da música, disse nesta sexta-feira, 22, que sua família recebeu “inúmeras ameaças de morte” por conta de uma briga com a cantora Taylor Swift, e apelou para que eles fizessem as pazes.

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Braun, que no início deste ano comprou a gravadora Big Machine Group, na qual Swift gravou seus primeiros seis álbuns, fez um apelo público à cantora depois de ela dizer que a gravadora havia recusado a permissão para ela apresentar seus antigos sucessos no American Music Awards (AMA), no domingo.

Na semana passada, Swift pediu a seus 122 milhões de fãs do Instagram que deixassem Braun e o fundador da Big Machine, Scott Borchetta, “saber como você se sente sobre isso”.

Taylor Swift no MTV Video Music Awards, em agosto de 2019 Foto: Andrew Kelly/Reuters

Em um post no Instagram endereçado à Swift, Braun escreveu que desde as declarações dela “houve inúmeras ameaças de morte contra minha família”. Ele anexou uma ameaça feita no Twitter.

Ele disse que voltou para sua casa em Los Angeles na quinta-feira “para descobrir que minha esposa havia recebido um telefonema ameaçando a segurança de nossos filhos”.

“Suponho que essa não era sua intenção, mas é importante que você entenda que suas palavras têm um peso tremendo e que sua mensagem pode ser interpretada por alguns de maneiras diferentes”, escreveu Braun.

Braun disse que, depois de seis meses de tentativas fracassadas, nos bastidores, de consertar o relacionamento, ele sentiu que não tinha escolha “a não ser pedir publicamente que a gente se reúna e tente encontrar uma solução. Tentei repetidamente por meio de seus representantes encontrar uma solução, mas infelizmente aqui estamos”.

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Swift e seus representantes não retornaram imediatamente um pedido de resposta.

Braun disse que Swift poderia tocar “qualquer música que você gostaria nos AMAs. Eu nunca disse nem nunca diria o contrário. Você não precisa da permissão de ninguém para fazer isso legalmente, mas eu a afirmo aqui de forma clara e pública, para que não haja mais debate ou confusão”.

Ao fim do contrato com a Big Machine, em novembro de 2018, Swift foi para a Universal, com a qual lançou seu sétimo álbum, Lover, e divulgou publicamente que a Big Machine não havia permitido que ela recuperasse os direitos de suas gravações (as suas masters).

Swift, de 29 anos, deve receber o prêmio de artista da década no American Music Awards deste domingo em Los Angeles. Ela é indicada a outros cinco prêmios, incluindo a artista do ano e o melhor álbum pop por seu novo lançamento.

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