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Entenda por que Olivia Rodrigo distribuiu pílulas do dia seguinte para seus fãs em show

Os kits contraceptivos fazem parte da ONG ‘Fund 4 Good’, e defendem o direito ao aborto

Foto do author Maria Eduarda Camargo
Por Maria Eduarda Camargo
Atualização:

Olivia Rodrigo entregou kits com pílulas contraceptivas em seu último show, em St. Louis, Missouri, Estados Unidos. O motivo é simples: a cantora possui uma ONG defensora dos direitos reprodutivos das mulheres, a Fund 4 Good, que distribuiu os kits gratuitamente para os fãs presentes no show. A iniciativa viralizou nas redes sociais.

Olivia Rodrigo distribui kits com pílulas do dia seguinte em seu show em St. Louis Foto: @cowboylikekin Via Twitter e @oliviarodrigo Via Instagram

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Ela anunciou também que parte dos lucros da venda de ingressos da turnâ de Guts, seu novo álbum, irão para a Fund 4 Good, e serão distribuídos para a Natl (Network of Abortions Fund), além da Nebraskaar (Nebraska Abortion Resources) e da Iaafund (Iowa Abortion Acess Fund), redes de acesso ao aborto nos Estados Unidos.

Olivia explicou mais sobre os fundos que receberão as doações: “[A Nebraskaar] é o único fundo estadual para o aborto (no estado de Nebraska), e proporciona fundos e recursos práticos que garatem a acessibilidade ao aborto. [A Iaafund] é responsável por garantir o acesso ao aborto para as pessoas [do estado] de Iowa”.

No kit, foram distribuídas duas pílulas do dia seguinte, além de cartões explicativos sobre o direito reprodutivo de mulheres, e um pedido de doações e apoio para a ONG de Olivia.

A campanha, “Funding abortion? It’s a good idea, right?” (”Financiar o aborto? É uma boa ideia, certo?”, em português), é uma homenagem à música Bad idea, right?, um dos sucessos de seu álbum Guts.

Não é a primeira vez que Olivia Rodrigo se pronuncia sobre o assunto. Em 2022, ela cantou, junto de Lilly Allen, a música Fuck You, dedicando-a aos membros da Suprema Corte responsáveis por revogar a lei Roe V. Wade, que garantia o direito ao aborto nos Estados Unidos.

* Estagiária sob supervisão de Charlise de Morais.

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