PUBLICIDADE

Jô Soares e sexteto fazem show em SP

Por Agencia Estado
Atualização:

Não é mais um sexteto, mas um septeto. O grupo jazzístico de Jô Soares faz temporada neste feriadão no DirecTV Music Hall, esmerilhando o show que rendeu um disco ao vivo no ano passado. "Show é coisa que se escreve no palco, que vai evoluindo conforme a gente apresenta", diz o apresentador, humorista, escritor, jornalista, ator, âncora e cantor Jô Soares. Segundo o humorista, um espectador de seu programa de TV o procurou na saída de um show com o sexteto e disse: "Que maravilha: vocês sabem tocar uma música inteira!" Como o grupo atua em geral fazendo introduções e algum intermezzo na TV, o público acaba não sabendo do que são capazes. O fato é que o saxofonista e flautista Derico Sciotti (celebrizado como Assessor para Assuntos Aleatórios de Jô); o baixista Ubirajara Penacho dos Reis, o "Bira"; o baterista Milton Britto, o "Miltinho"; o pianista e tecladista Osmar Barutti, o maestro Osmar; o guitarrista Carlos Nascimento, o "Tomati"; e o trompetista Chiquinho Oliveira não são exatamente iniciantes. Têm longa folha corrida de shows na noite brasileira. A direção do show é de Willen Van Weerelt. Ladeados pelo seu anfitrião, Jô (voz, trompete e bongô), eles mostram um repertório amplo em Um Gordo + Seis. Que vai de My Funny Valentine a Let´s Get Lost. Como mestre-de-cerimônias, Jô Soares engorda o roteiro com uma sucessão de histórias sobre a mitologia do jazz, boa parte engraçada. "As pessoas adoram tomar conhecimento dessas coisas." Segundo Jô, a atitude "concertística" que o jazz adquiriu fez com que o grande público se afastasse do gênero. Ele destaca, entre as novas gerações, dois artistas excepcionais: Courtney Pine e Nicholas Payton. "Nasci num hospital alemão do Rio, na Gávea, às 10 horas da noite do dia 16 de janeiro de 1938", conta ele, no show que virou disco, gravado no Bourbon Street no ano passado. "Exatamente nesse momento, Benny Goodman atacava no Carnegie Hall o primeiro concerto de jazz que foi feito lá", exagera, em uma das boas gags do concerto. Jô Soares formou seu grupo inicialmente como um quarteto, depois como um quinteto e agora, finalmente, como um sexteto - acrescido de um one man show. Quando ele estava no SBT, o grupo celebrizou-se como o Quinteto Onze e Meia, que era o nome do programa. Jô Soares e o Sexteto. Amanhã (15), às 21h30; sexta e sábado, às 22 horas; e domingo, às 20 horas. De R$ 40,00 a R$ 110,00. Ingressos antecipados de R$ 30,00 a R$ 70,00. DirecTV Music Hall. Avenida dos Jamaris, 213, tel. 5643-2500. Até domingo. Patrocínio: Volkswagen Bora e Phytoervas.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.