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Quais as melhores músicas de Taylor Swift? E as piores? ‘Estadão’ avalia repertório e faz o ranking

Cantora está em turnê que repassa todas as eras da carreira, com suas 43 principais músicas. É uma boa oportunidade para separar os erros e acertos: veja todo o repertório, das piores às melhores

Foto do author Julia Queiroz
Por Julia Queiroz

Taylor Swift impôs a si mesma uma maratona: repassar toda a carreira em um show só. A The Eras Tour, que atualmente passa pelo Brasil, relembra os seus 17 anos de trabalho e seus dez álbuns de estúdio. É uma espécie de auto-homenagem à empreitada da artista de regravar seus seis primeiros discos, cujos direitos foram vendidos sem a autorização dela.

Taylor Swift em show da The Eras Tour nos Estados Unidos. Cantora apresenta 43 canções e 'Estadão' fez ranking de todas elas. Foto: Suzanne Cordeiro / AFP

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São 43 canções em cerca de 3h30 de show. Isso sem contar o bloco de músicas surpresas, no qual ela toca duas faixas que não estão no setlist e ainda não foram cantadas na turnê. Antes do primeiro show em São Paulo (saiba mais sobre a turnê), o Estadão criou para si outra empreitada: avaliar a base desta maratona, canção por canção.

Escutamos e comparamos todas as músicas que atualmente estão no repertório fixo da The Eras Tour. Veja ranking, da pior à melhor, e escute as canções:

43. You Need To Calm Down (Lover, 2019)

Depois de assumir sua voz política em 2019, Taylor lançou You Need To Calm Down, uma música sobre união entre mulheres e apoio à comunidade LGBT+. A mensagem é bem intencionada, mas a cantora acaba caindo na mesmice do “vamos ser felizes e parar de nos odiar”.

A música ganha mais com o clipe, que conta com a participação de ícones queer como RuPaul e Laverne Cox e que impulsionou doações para a Aliança Gay e Lésbica Contra a Difamação (de sigla GLAAD, mencionada na faixa).

Mas uma canção não deveria depender de um videoclipe para ser considerada boa. Musicalmente falando, a letra é rasa, o refrão é chato e a melodia cansativa, tornando essa a pior de todas as faixas da turnê.

42. Bad Blood (1989, 2014)

Como muitas de nós, Taylor ainda estava presa na narrativa da rivalidade feminina em 2014, quando Bad Blood foi lançada (supõe-se que a faixa seja sobre uma briga com Katy Perry, mas as duas provaram que está tudo resolvido ao aparecerem juntas no clipe de - pasmem - You Need to Calm Down).

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É uma música fraca e vazia, que melhora com o remix com Kendrick Lamar (que não é tocado na turnê), mas não o suficiente para justificar estar no setlist no lugar de músicas muito melhores do disco 1989, como Out Of The Woods ou New Romantics, que são favoritas dos fãs.

41. Bejeweled (Midnights, 2022)

Taylor é muito boa em lançar melodias pop divertidas que ficam na sua cabeça, mas algumas delas são facilmente esquecíveis depois de algum tempo. É o caso de Bejeweled, em que a cantora lembra um parceiro de que merece ser mais valorizada.

Diferente de outras faixas com temas parecidos, Taylor não foca na ideia de merecer amor por ser quem é, mas sim na futilidade de querer estar arrumada e chamar atenção. Não é problema, mas passa longe daquelas ótimas composições pelas quais ela é lembrada.

40. Look What You Made Me Do (Reputation, 2017)

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Quem não era muito fã da Taylor em 2017 não entendeu nada quando essa música foi lançada, já que era para ser o grande retorno dela após anos fora dos holofotes. Mas é difícil aplaudir um refrão que tem apenas uma única frase sendo repetida com uma base electropop nada original, com interpolação do hit farofa “I’m too sexy”, do Right Said Fred.

As coisas ficaram mais divertidas depois que ela divulgou o videoclipe e todas as referências à rixa dela com Kanye West e Kim Kardashian começaram ser desvendadas, mas, de novo, um clipe não deveria tornar uma música boa e por isso essa não deixa de ser uma das faixas mais fracas do setlist.

39. Vigilante Shit (Midnights, 2022)

Com letra e batida sensuais, Taylor canta sobre vingança e revelar os crimes de alguém. Tem quem ame essa música, mas é preciso admitir que ela não mostra nem metade do potencial da cantora, tanto como vocalista, quanto como compositora.

E vale dizer que talvez ela tenha sido escolhida para a turnê pelo potencial de colocar um pouco de sensualidade no show, como de fato faz. Contudo, Taylor poderia ter escolhido canções muito melhores para colocar na turnê que também trariam esse fator, como Maroon.

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38. The Man (Lover, 2019)

Uma faixa sobre empoderamento feminino e como a sociedade vangloria homens que fazem muito menos que algumas mulheres. “Eu estou tão cansada de correr o mais rápido que posso, me perguntando se chegaria lá mais rápido se fosse um homem”, canta Taylor, em tradução livre.

Mais uma vez, a mensagem é ótima - e o clipe, diga-se de passagem, é divertidíssimo -, mas a letra é simplória, ainda mais se formos avaliar que a cantora está falando sobre feminismo da perspectiva de uma pessoa branca e bilionária, e a melodia deixa a desejar.

37. We Are Never Ever Getting Back Together (Red, 2012)

We Are Never Ever Getting Back Together é o hino dos términos de namoro e foi a primeira canção de Taylor a chegar ao topo das paradas, quando ela começava a dar indícios de que migraria do country para o pop.

A sensação é que a cantora fez a faixa justamente com esse objetivo: ser um hit. Por isso, claro, ela tem seu mérito, mas também é muito repetitiva e fraca liricamente. É difícil não enjoar dela depois de ouvir algumas vezes.

36. Karma (Midnights, 2022)

Me divirto muito ouvindo essa canção, mas convenhamos que “karma é meu namorado, karma é um deus, karma é a brisa no meu cabelo no fim de semana” não é uma das melhores letras já escritas pela artista. Neste ano, a música ganhou um remix com a rapper Ice Spice (que também não é a versão apresentada na turnê).

35. Shake It Off (1989, 2014)

Shake It Off foi um grande hit em 2014 por um motivo e toca nas rádios até hoje, mas todos já estamos um pouco cansados dela, provavelmente até a própria Taylor.

34. Miss Americana & The Heartbreak Prince (Lover, 2019)

Suspeito que Taylor escolheu essa música para o setlist justamente pela ideia inteligente de abrir o show com os versos “it’s been a long time coming, but it’s you and me, that’s my whole world” (algo como ”já faz muito tempo, mas somos você e eu, esse é o meu mundo inteiro”, em português). Fora isso, ela não chega a ser um dos destaques do álbum Lover.

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33. …Ready For It? (Reputation, 2017)

Essa música divide opiniões por bons motivos: a produção é exagerada e os graves fortes demais, mas o refrão é magnético e os versos são bem construídos.

32. Lavender Haze (Midnights, 2022)

Taylor tem o dom de não fazer boas escolhas quando decide quais músicas de um álbum quer promover. Lavender Haze não é uma faixa ruim, mas o disco mais recente da cantora, Midnights, tem canções muito melhores que podiam ter ganhado mais destaque. É o caso de You’re on Your Own, Kid, por exemplo, muito mais complexa liricamente e uma das favoritas dos fãs.

31. I Knew You Were Trouble (Red, 2012)

Talvez você também já esteja cansado desta música ou dos memes que ela originou, mas é uma história bem contada, cativante e uma produção muito bem feita para uma artista que ainda estava se desprendendo de suas raízes no country.

30. Delicate (Reputation, 2017)

Essa música é um acalento em meio às batidas fortes do disco Reputation e muitos críticos dizem que ela é um dos pontos altos do álbum, com influência do ritmo electropop. Por outro lado, ela não é uma daquelas músicas que as pessoas vão se lembrar rapidamente quando falarem da discografia de Taylor.

29. The Archer (Lover, 2019)

Essa é uma das músicas mais vulneráveis da carreira da cantora e uma das melhores faixas do álbum Lover, apesar de não receber o destaque que merece. Só não está mais alta nesta lista porque outras se sobrepõem.

28. 22 (Red, 2012)

“Somos felizes, livres, confusos e solitários ao mesmo tempo”. Tem jeito melhor de descrever ter 22 anos? Essa música tem boa letra e melodia e, apesar de aparecer em inúmeras publicações de aniversário ao longo do ano, ainda não passa a sensação de estar saturada.

27. The Last Great American Dynasty (Folklore, 2020)

Com o disco Folklore, de 2020, Taylor se propôs e escrever histórias fictícias, e não sobre ela. Neste caso, as duas coisas se encontram: ela imagina como foi a vida de Rebekah Harkness, socialite que foi dona de uma mansão que a cantora comprou nos Estados Unidos. Foi um grande acerto.

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26. Midnight Rain (Midnights, 2022)

Alguns podem questionar as escolhas de produção dessa música, mas Midnight Rain mostra porque Taylor canta muito bem em um tom mais grave. É também uma das muitas faixas em que ela faz uma analogia sobre chuva e, convenhamos, funciona.

25. Willow (Evermore, 2020)

Coloque esta música no fone, feche os olhos e se imagine praticando magia no meio de uma floresta. Willow mantém aquele imaginário folclórico com uma melodia que fica na cabeça e uma letra bem trabalhada.

24. Betty (Folklore, 2020)

Em Betty, Taylor incorpora um menino adolescente que quer pedir desculpas para a namorada após uma traição. É uma música ótima, com uma narrativa bem contada que se interliga com outras duas: Cardigan e August, que serão mencionadas em breve.

23. Mastermind (Midnights, 2022)

Mastermind é uma das melhores músicas do disco Midnights e os versos antes do refrão te prendem imediatamente. A canção parece ser sobre um romance, mas é nela que Taylor confessa que muito de sua vida é calculada e planejada com antecedência: “Ninguém queria brincar comigo quando criança, então tenho maquinado como um criminoso desde então”.

22. Marjorie (Evermore, 2020)

Esta é uma das canções mais bonitas de Taylor Swift e talvez o momento mais emocionante do show. A artista escreveu sobre sua avó, Marjorie Finlay, que morreu em 2003. Marjorie era cantora de ópera e seus vocais recuperados são mixados com os de Taylor na música.

21. Fearless (Fearless, 2008)

Fearless, de 2008, rendeu à Taylor o seu primeiro prêmio de Álbum do Ano no Grammy (ela já ganhou três vezes) e a faixa que dá nome ao disco mostra um pouco de que como ele faz você se sentir: dançando no meio da chuva, como se tivesse o mundo inteiro nas mãos.

20. Enchanted (Speak Now, 2010)

Essa música provavelmente foi escolhida para o setlist porque viralizou no TikTok recentemente - e, até o anuncio da regravação de Speak Now em maio, era a única faixa do álbum a ser apresentada na turnê. Não deixa de ser uma das canções mais poderosas do disco, escrito inteiramente por Taylor entre seus 19 e 21 anos.

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19. Tis The Damn Season (Evermore, 2020)

Tis The Damn Season conta a história de uma pessoa famosa que sempre volta à sua cidade natal na época das festividades e acaba reencontrando um antigo amor. É uma das canções mais bonitas do álbum Evermore e um acerto inesperado do setlist.

18. My Tears Ricochet (Folklore, 2020)

Especula-se que esta música seja sobre a venda dos direitos comerciais dos primeiros discos de Taylor sem a autorização da cantora, mas pode ser interpretada de diversas formas. “E se estou morta para você, por que você está no velório? Amaldiçoando meu nome, desejando que eu ficasse”, canta ela. É uma das melhores composições da carreira da artista.

17. Long Live (Speak Now, 2010)

É impossível ser fã de Taylor Swift e não se emocionar com essa música, especialmente no Brasil, que ganhou uma versão especial com a cantora Paula Fernandes. É uma faixa que tem um tom épico, nostálgico e que pode ser a trilha sonora de qualquer amizade.

16. Style (1989, 2014)

Taylor não foi sutil quando lançou essa música poucos meses após o fim de seu relacionamento com o cantor Harry Styles, mas acertou perfeitamente na composição e na produção. De fato, os dois nunca saíram de moda e essa faixa continua sendo uma das melhores do disco 1989.

15. You Belong With Me (Fearless, 2008)

Se você tem 20 e poucos anos, a chance de seu primeiro contato com a Taylor ter sido com essa música é grande. Em You Belong With Me, a cantora narra um amor de ensino médio e a sensação de achar que você é a pessoa certa para alguém, apesar dela estar com outra. Alguns podem dizer que a faixa é boba, mas é um clássico por um motivo e não tem como negar.

14. Illicit Affairs (Folklore, 2020)

Em uma das canções mais bonitas e bem escritas de Folklore, Taylor fala sobre um amor proibido ou uma possível traição. No show, ela só canta as últimas estrofes da música, justamente a parte que a torna tão boa. “Olhe para essa idiota boba que você me fez. Você me ensinou uma linguagem secreta que não consigo falar com mais ninguém”, diz ela.

13. Lover (Lover, 2019)

A música que dá título ao álbum Lover é uma das declarações de amor mais bonitas já feitas. É atual, ao mesmo tempo que soa como um clássico de décadas atrás. Ainda será trilha sonora de muitos casamentos.

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12. Wildest Dreams (1989, 2014)

Taylor não é uma cantora de alcance vocal imenso, mas esta música mostra como ela tem um controle sobre a própria voz e como consegue passar emoção quando canta. É também mais um grande trabalho de composição da artista. Destaque ainda para a produção, que usa os próprios batimentos cardíacos da cantora na faixa.

11. Love Story (Fearless, 2008)

Outra canção que é um clássico por um motivo. Love Story foi a faixa que catapultou Taylor Swift na indústria da música e a transformou em uma artista country renomada com apenas 19 anos. Na faixa, ela faz comparações com Romeu e Julieta para falar de um amor proibido.

10. Tolerate It (Evermore, 2020)

Tolerate It é uma das músicas mais tristes de toda a discografia de Taylor, em que ela canta sob a perspectiva de alguém que dá tudo de si, mas não é valorizado em um relacionamento. Na turnê, é um dos momentos mais teatrais do show.

A ponte - versos contrastantes antes do último refrão - é o ponto alto da música. “Eu fiz de você meu templo, meu mural, meu céu. Agora estou implorando por notas de rodapé na história da sua vida”, canta ela. As pontes, inclusive, são algo que Taylor costuma construir com maestria.

9. Anti-Hero (Midnights, 2021)

A letra de Anti-Hero é um guia para as inseguranças de uma das maiores estrelas dessa geração. Além de ser extremamente bem escrita e produzida, já acumula mais de 1 bilhão de reproduções no Spotify e já é um dos maiores sucessos de Taylor nas paradas com pouco mais de um ano de lançamento.

8. Blank Space (1989, 2014)

Blank Space é uma das melhores músicas pop lançadas neste século. Cativante, mas não enjoativa. Uma sátira inteligente e divertida sobre como a mídia americana costumava retratar a cantora no início de seus 20 anos.

7. The 1 (Folklore, 2020)

Até quem nunca esteve em um relacionamento que não deu certo fica triste ao prestar atenção na letra dessa canção. Ela foi a escolha perfeita para abrir o Folklore e é mais uma das grandes composições da cantora.

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6. Cardigan (Folklore, 2020)

Arrisco dizer que essa é uma das músicas mais lindas que Taylor já escreveu. É o outro lado de Betty, mencionada anteriormente, contando a perspectiva da garota que foi traída. Pode parecer simples falando assim, mas é de uma complexidade lírica e musical impressionante.

A faixa cresce a cada verso e culmina, mais uma vez, em uma ponte que merece destaque. “Você desenhou estrelas em volta das minhas cicatrizes, mas agora estou sangrando”, canta Taylor.

5. Don’t Blame Me (Reputation, 2017)

Don’t Blame Me não tem clipe, não foi para as rádios e nunca foi promovida por Taylor. Mesmo assim, é uma das músicas mais escutadas da cantora nas plataformas de streaming. É uma das melhores produções de Reputation e também uma das faixas em que a cantora mostra mais de sua potência vocal.

4. Champagne Problems (Evermore, 2020)

Champagne Problems descreve um pedido de casamento recusado por uma mulher com a saúde mental abalada. Outra vez, uma composição com uma narrativa emocionante e na qual a ponte ganha destaque especial. Taylor já descreveu como “catártica” a experiência de cantá-la ao vivo, nada mais justo para uma canção que desperta tantos sentimentos.

3. Cruel Summer (Lover, 2019)

Quatro anos depois do lançamento de Lover, os fãs precisaram gritar para Taylor perceber que essa é a melhor música do álbum. Quando faz música pop, a cantora se saí melhor ao deixar as melodias repetitivas de lado e se debruçar nas composições épicas que conquistaram tantas pessoas.

É o que ela faz nas últimas estrofes de Cruel Summer, entoadas a plenos pulmões pelo público em seus shows. Na música, ela fala sobre um amor novo e intenso e as dificuldades para mantê-lo. “‘Eu te amo’, essa não é a pior coisa que você já ouviu?”, diz.

E um detalhe: no momento da publicação desta reportagem, está é a faixa número um nas paradas americanas, mesmo tendo sido lançada em 2019, graças a uma campanha dos fãs para que ela finalmente fosse promovida pela cantora.

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2. August (Folklore, 2020)

O álbum Folklore é o trabalho mais inovativo e coeso da carreira de Taylor e a música August é a cereja do bolo. É o lado da “amante” no triângulo amoroso de Betty e Cardigan e mais um dos grandes trabalhos de composição da cantora: um amor de verão adolescente que foi embora e deixou a narradora sem chão.

É outra canção que não foi promovida, mas ganhou atenção especial dos fãs: todo mês de agosto, ela recebe um pico de reproduções. A faixa começa suave, com uma sensação nostálgica, e termina amarga, te fazendo sentir a dor pela ingenuidade da protagonista.

1. All Too Well (10 Minute Version) (Red (Taylor’s Version), 2021)

A essa altura, já ficou claro que os melhores trabalhos de Taylor têm como base a arte de contar histórias. All Too Well é o exemplo perfeito disso. Não foi à toa que a Recording Academy, que organiza o Prêmio Grammy, classificou esta música como o magnum opus - algo como a “obra-prima” - de Taylor Swift.

Ela já era uma favorita entre os fãs quando foi lançada em 2012 no disco Red, mas ganhou uma versão de dez minutos na regravação do álbum, em 2021. Na ocasião, quebrou o recorde de música mais longa a alcançar o topo da Billboard Hot 100, a principal parada musical dos Estados Unidos, um feito louvável na era do TikTok e das músicas aceleradas.

A faixa fala do relacionamento de Taylor com um homem mais velho (especula-se que seria sobre o ator Jake Gyllenhaal, que se envolveu com a cantora quando ela tinha 20 anos e ele, 29) e é nítido o impacto que isso teve na artista. Ela descreve imagens tão realistas, do chaveiro do carro no chão ao álbum de fotos no balcão, que podemos ver tudo acontecendo com clareza na nossa imaginação.

All Too Well tem tudo o que Taylor faz de melhor: uma letra extremamente bem construída, uma narrativa que te comove e uma melodia que te conquista rapidamente. Apesar dos muitos hits, foram essas qualidades a tornaram uma artista de tanto sucesso com uma base de fãs tão leal.

*Estagiária sob supervisão de Charlise Morais

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