Filhos de Rita Lee, Beto e João Lee, lamentam morte da cantora: ‘Grande parte de mim morreu hoje’

Um dos maiores nomes do rock brasileiro morreu nesta segunda-feira, 8, aos 75 anos

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Por Sabrina Legramandi

A cantora Rita Lee morreu nesta segunda-feira, 8, aos 75 anos. O velório, aberto ao público, será nesta quarta-feira, 10, das 10h às 17h, no Planetário, no Parque do Ibirapuera. O corpo da cantora será cremado em uma cerimônia restrita à família. Nas redes sociais, os filhos da artista, Beto e João Lee, lamentaram a morte da mãe, que enfrentava um câncer de pulmão.

No Instagram, Beto compartilhou uma foto de Rita em preto e branco com um coração desenhado na bochecha. Na legenda, ele escreveu: “Te amo para sempre. Uma grande parte de mim morreu hoje”.

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João escolheu compartilhar um vídeo em que, ainda criança, aparece no colo da artista. Na legenda, ele escreveu um longo texto celebrando a vida de Rita, a quem chamou de sua “heroína”. “Minha mãe, que amo mais que tudo nessa vida, virou uma estrela no céu. Que vida intensa e espetacular você teve. Admirada e amada por tantas pessoas. Tão à frente do seu tempo”, iniciou.

Ele, que sempre aparecia ao lado da mãe em publicações das redes sociais, refletiu sobre a importância de “escolher bem seus heróis”. “Se você quiser ter uma noção de quem uma pessoa é, ou vai ser, pergunte a ela quem são seus heróis. Grandes chances de que, em algum momento de sua vida, essa pessoa vai se parecer com seu herói ou sua heroína”, disse.

A cantora Rita Lee morreu nesta segunda-feira, 8, aos 75 anos. Foto: Arquivo/Estadão Conteúdo

Lee afirmou que a mãe era “genial, talentosa, divertida, inteligente, linda e bem sucedida”, mas comentou que não eram esses os motivos que a faziam ser sua heroína. Segundo ele, a admiração veio pela maneira com que Rita se comportava “com tanta dignidade e honestidade”.

“Que honra e privilégio ter sido educado por você. Receber seus valores”, escreveu. “Nunca conheci uma pessoa como você. Sua força, sua coragem, seu senso de justiça, sua genialidade, sua sensibilidade, seu bom humor e tantas coisas maravilhosas a mais”, completou.

João disse que quer levar “a alegria e genialidade” que seus pais levam ao mundo. “O mundo perdeu uma das pessoas mais únicas e incríveis que já existiu. Eu perdi a minha mãe”, afirmou.

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Ele relembrou a importância da arte criada por Rita ao longo da vida. “Seu legado, sua história e sua arte viverão para sempre. Essa é a minha missão para a vida toda. Enquanto eu estiver vivo e cheio de graça você vai continuar fazendo um monte de gente feliz”, descreveu.

Por fim, João contou que está “sem chão, arrasado, devastado”, mas prometeu que irá publicar diversas memórias que tem com a mãe. “Ainda tenho muito o que contar. Muitas histórias, muitos vídeos e muitas fotos. Vou colocando aos poucos”, escreveu.

*Estagiária sob supervisão de Charlise de Morais

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