O merchandising contra-ataca, agora nos quadrinhos

Merchandising em novela todo mundo já viu. Mas em histórias em quadrinhos? As editoras Marvel e DC estão faturando alto nos Estados Unidos

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Por Agencia Estado
Atualização:

Comuns em filmes e novelas, o merchandising agora está chegando aos quadrinhos. Pelo menos nos Estados Unidos, terra das gigantes DC e Marvel Comics. Mas não deve demorar muito para chegar aqui. A DC Comics vai lançar em julho uma minissérie chamada The Rush, na qual o protagonista guiará um Pontiac Solstice, conversível produzido pela GM. "O carro será tão importante para o personagem principal como o Aston Martin é para James Bond", disse David McKillips, vice-presidente de publicidade da DC Comics, em entrevista ao Wall Street Journal. A Marvel não ficou atrás e colocou nas bancas o título New X-Men com personagens vestindo, literalmente, a camisa da Nike. Uma das personagens aparece usando o logo da empresa em sua camiseta. Por aqui, as histórias com os personagens do título são publicadas pela editora Panini dentro do gibi X-Men. Fernando Lopes, editor da Marvel Comics no Brasil, esclarece que o conteúdo produzido nos EUA é fielmente republicado no Brasil. "Se sair lá com a propaganda, aqui deve sair do mesmo jeito", afirma Lopes. A diferença é que demora por volta de um ano para as histórias chegarem ao País. O mercado de propaganda em quadrinhos ainda engatinha, mas já é estimado em US$ 450 milhões. Não estranhe se na próxima história do Super-Homem a capa vier com patrocínio no lugar do S´.

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