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De antena ligada nas HQs, cinema-pipoca, RPG e afins

Franjinha faz 'Contato' com as bancas de jornal

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Por Rodrigo Fonseca
Atualização:

RODRIGO FONSECA Tem Franjinha nas bancas de jornal, numa edição luxuosa da Panini Comics que faz parte da série de Graphic Novels inspirada pelo universo de Maurício de Sousa. Após uma participação nos cinemas, em "Turma da Mônica: Lições" (já disponível na Amazon Prime), interpretado por Tiago Minski Schmitt, o personagem agora brilha nas páginas de "Contato", assinado por um dos mais badalados quadrinistas do país na atualidade: o mineiro Vitor Mariano Lopes Cafaggi. Em 2010, ele ganhou jornais do Rio com a tira "Valente", editada em coletânea que rendeu a ele o troféu HQ Mix, o Oscar dos gibis no Brasil. Em parceria com sua irmã, Lu Cafaggi, ele criou o romance gráfico "Laços", que inspirou, nas telonas, o sucesso de bilheteria homônimo de 2019 do diretor Daniel Rezende, com Mônica, Cebolinha, Cascão e Magali. Sua nova incursão pelo mercado editorial impressiona pelo colorido para reproduzir o bairro do Limoeiro, região que hospeda as crias de Maurício. O quadrinista criou o lourinho de franja em 18 de julho de 1959, na "Folha da Tarde". Em clima de "Sessão da Tarde", "Contato" revela como Franjinha está crescendo. No enredo, ele vê questionada a sua paixão pela ciência e pelo desconhecido. Mas, enquanto pensa se é hora de abandonar esses sonhos, ele recebe um misterioso pedido de ajuda no velho rádio amador de seu avô. A partir dali, o jovem cientista vai viver uma aventura misteriosa e surpreendente ao lado de seu fiel companheiro, o cão Bidu. Recentemente, as bancas do Rio foram brindadas por "Anjinho - Além", uma "Graphic SP" na qual o quadrinista Max Andrade apresenta novas facetas do querubim da Turma da Mônica, que acaba de ganhar um seriado no Globoplay.

 Foto: Estadão

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p.s.: No "Domingo Maior", a Globo vai exibir "Desconhecido" ("Unknown", 2011), com Liam Neeson dublado por Marco Antônio Costa.

p.s.2: "Medida Provisória" (2020), de Lázaro Ramos, está no Globoplay. Fenômeno de público e crítica do cinema brasileiro pós-pandemia, esta distopia rendeu ao ator baiano, estreante na direção de longas, o Prêmio Especial do Júri no Festival do Rio, em 2021. Sua bilheteria beira 500 mil pagantes. A base do roteiro de Lusa Silvestre é a peça "Namíbia, Não", de Aldri Anunciação. Ele está em cena e também trabalhou com Lusa e com Lazinho no script. Na trama, o governo brasileiro decide deportar toda a população negra do Brasil para a África. Mas o advogado Antonio (Alfred Enoch); sua namorada, a médica Capitu (Taís Araújo); e o jornalista André (Seu Jorge, em impecável atuação) decidem ficar e resistir.

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