Longa mostra a relação de amor do príncipe Harry com a atriz Meghan Markle

Murray Fraser e Parisa Fitz-Henley narram a experiência de interpretar um casamento que vai entrar para a História

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Por Sirlene Farias
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A contagem regressiva para o casamento do príncipe Harry, sexto na linha de sucessão do trono britânico, com a atriz americana Meghan Markle - mais conhecida pelo papel de Rachel Zane na série Suits - está chegando ao fim, e seja por motivos políticos ou apenas pelo entretenimento, o público acompanha com interesse os momentos que precedem a união do casal, marcada para sábado, 19.

'Um Amor Real'. Fraser e Parisa como Harry e Meghan Foto: Michael Courtney

+++ Saiba quais canais vão transmitir o casamento do príncipe Harry e da atriz Meghan Markle Para aproveitar e até mesmo aguçar a curiosidade da audiência, o canal americano Lifetime leva ao ar, nesta quarta, 16, o longa-metragem Harry & Meghan - Um Amor Real. Filmado em não mais que cinco semanas, o longa promete detalhar a história de amor de um príncipe outrora famoso por suas polêmicas com uma atriz ativista e defensora dos direitos das mulheres.+++ Irmã de Meghan Markle diz que planejou fotos falsas do pai da atriz “O príncipe Harry está sob os holofotes desde que nasceu. Queremos retratá-lo como uma pessoa normal, como qualquer outra. Afinal, Meghan e Harry são apenas seres humanos”, contou o ator escocês Murray Fraser, escolhido para o papel do príncipe Harry.+++ Irmão de Meghan Markle se desculpa e pede para ir ao casamento da irmã Tema recorrente no filme - que ainda conta com Laura Mitchell e Burgess Abernethy nos papéis da duquesa Kate Middleton e do príncipe William -, a vida diante dos olhos do público é o pano de fundo para a história do casal, forçado a lidar com o assédio da mídia e a perseguição de fotógrafos.+++ Meghan Markle ultrapassa princesa Diana em visualizações no YouTube “Ser constantemente seguido não me parece bom. Apesar de eu estar na mídia, isso não me acontece no mesmo nível enfrentado por Meghan e Harry. Não sofro esse tipo de intrusão”, disse a atriz jamaico-americana Parisa Fitz-Henley, que interpreta Meghan.  Embora os brasileiros ainda não estejam familiarizados com o trabalho de Fraser, Parisa é conhecida pelo papel de Reva Connors nas séries Jessica Jones e Luke Cage, da Netflix, e fez pequenas aparições em House of Cards e Os Mistérios de Laura. Interpretar personagens históricas vivas revelou-se um grande desafio para Fraser e Parisa, que contaram com a ajuda da equipe para lidar com a pressão pessoal de desempenhar os papéis o mais honestamente possível. “Uma das nossas roteiristas tem muita experiência com a família real e seus círculos”, explicou Parisa. “O pai dela trabalha com a equipe de The Crown para assegurar que tudo seja descrito corretamente.” Ela se referia-se a Scarlet Lacey, cujo pai, Robert Lacey, é consultor histórico da série The Crown, da Netflix, para a qual Parisa não descartaria um papel no futuro. “Quem sabe?”, comentou. Os trabalhos sociais desempenhados por Megan Markle e o príncipe Harry também são alvo de admiração dos atores. Fraser destaca a importância de valer-se de uma posição privilegiada pelo bem do próximo. “A união dos dois gera possibilidades interessantes sobre novas maneiras de pensar. As pessoas admiram trabalhos sociais e estão curiosas sobre o que eles poderão fazer juntos”, disse. Parisa, por sua vez, destaca as semelhanças que tem em relação a Meghan Markle. Ela não considera que a atriz esteja deixando de atuar em nome do casamento, mas que está ampliando seus horizontes de carreira. “Acredito que Meghan esteja, na verdade, expandindo seu campo de atuação. Ela estudou relações internacionais e está seguindo rumo a outros modos de se expressar”, afirmou. “Agora, Meghan tem a oportunidade de advogar pelas causas a que já se dedica, e eu faria o mesmo, mantendo a consistência dos meus propósitos.” Para a atriz, o filme deixa uma mensagem de união, retratada por meio da relação de duas pessoas de origens bastante distintas. Segundo ela, ao ver a humanidade em outras pessoas, somos capazes de reconhecer nossa própria humanidade. “Vivemos em um mundo onde há tantas divisões e negatividade que precisamos de histórias felizes”, acrescentou. 

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