Morreu na manhã deste sábado, 16, o ator Elias Gleizer, aos 81 anos. Ele estava internado no Hospital Copa D'Or, no Rio, e teve falência circulatória em decorrência de uma broncopneumonia. Ele também tinha problemas renais.
Gleizer participou de mais de 50 novelas, especiais e minisséries desde que estreou na TV Tupi, em 1959. Na fase madura, ele não se importava de ser escalado para papéis semelhantes entre si: "Eu fiz mais de cinco novelas com crianças. Eu tenho cara de vovô. Mas fiz mais novela de padre. Foram dez padres. Também fiz frei, só não consegui ser bispo", brincou, em entrevista ao Memória Globo, portal da TV Globo que funciona como banco de dados sobre seus artistas e produções, dada quatro anos atrás.
Gleizer nasceu em São Paulo em 1934 e era filho de imigrantes judeus poloneses que vieram para o Brasil para escapar da perseguição nazista. Ele começou a atuar pelo caminho do teatro, ainda menino, no Instituto Cultural Israelita. Em 1959, começou a fazer pontas na Tupi. A primeira novela foi em 1964, Se o mar contasse, de Ivani Ribeiro. Ele fez 30 anos de Globo em 2014. A primeira novela foi Livre para voar, de Walther Negrão, e a última, Boogie Oogie, encerrada em março.