Alguns empregados do Grupo Internacional Americano (AIG na sigla em inglês) devolverão suas gratificações retidas em meio ao mal-estar que provocou o pagamento de mais de 165 milhões de dólares a uma unidade que pôs em risco a seguradora, informou nesta quinta-feira, 19, o jornal Wall Street Journal.
Em depoimento perante o Congresso na quarta-feira, 18, o presidente da AIG, Edward Liddy, disse que havia pedido aos empregados que receberam mais de 100 mil dólares em bônus que devolvessem pelo menos a metade.
Ele também afirmou que alguns empregados receberam os pagamentos e deixaram a companhia, sem dar mais detalhes.
Umas das pessoas que aceitou devolver sua gratificação foi Douglas Poling, que recebeu o maior pagamento, mais de 6,4 milhões de dólares, informou o jornal, citando uma pessoa próxima ao assunto.
A AIG disse ao Wall Street que James Haas, de 47 anos, e Jon Liebergall, de 43 anos, os codiretores de mercado para a unidade de produtos financeiros da AIG na América do Norte, também devolveriam suas bonificações.
Em comunicado, a AIG pronunciou que ambos estão "dispostos a fazer o que o senhor Liddy decidiu ser mais apropriado".