Especialistas do mercado financeiro conhecidos por ganhar dinheiro com projeções dos impactos de fatos políticos na economia viram como positivo o fato de o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), ter assumido sua homossexualidade. Em que pese a torcida por uma terceira via, o viés pró-tucano do mercado - e o abandono em massa da reeleição de Jair Bolsonaro, por conta da gestão da crise sanitária na pandemia -, o pêndulo começa a favorecer Leite, acreditam.
Apesar de haver quem diga que, nesta altura, não interessar mais o nome, "contanto que haja uma terceira via", especialistas conhecidos pela precisão das contas colocam números no papel. Um deles calcula que o fato renderá 10% a mais de votos para o governador gaúcho.
Ao dizer com todas as letras ser um "governador gay", Leite, que tem apenas 36 anos de idade, teria colado em si a imagem das pautas do século 21: a nova geração aceita diferenças, o próprio corpo e a própria sexualidade. Também não tolera pessoas intolerantes. Pauta de costumes oposta às defendidas pelo bolsonarismo e antes ligada apenas aos partidos de esquerda.
Esta nota foi publicada no Broadcast+ no dia 02/07/2021 às 14h34
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