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Bastidores do mundo dos negócios

Maquininha da dona da Ticket atende 23 mil comércios; em 2022, eram 6 mil

Punto, marca da Edenred, processou 75 milhões de transações no ano passado

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Por Matheus Piovesana (Broadcast)
Maquininhas abrem uma avenida de receitas para o grupo no momento em que os cartões de benefícios passam por mudanças regulatórias e competitivas Foto: Drobot Dean - Stock.adobe.com

A Punto, maquininha de cartão da Edenred, dona da Ticket, chegou a 23 mil estabelecimentos comerciais do País, e processou 75 milhões de transações em 2023. Lançada em 2022 com 6 mil comércios, a maquininha abre uma avenida nova de receitas para o grupo no momento em que os cartões de benefícios, pelos quais ficou conhecido no País, passam por mudanças regulatórias e competitivas.

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A receita da unidade da Edenred que inclui a Punto subiu 2,9% no mundo todo no primeiro trimestre, para 67 milhões de euros (ou R$ 367 milhões). A diretora-geral da Punto Brasil, Cristiane Nogueira, afirma que o foco é a rede de estabelecimentos ligados à Edenred, de cerca de 700 mil. Além da Ticket, a empresa francesa é dona da Repom, que permite pagar fretes e pedágios.

Os postos de gasolina foram o ponto de partida da Punto, que depois passou ao setor de alimentação. Embora tenha estratégia distinta das credenciadoras tradicionais, a empresa também quer ir além dos pagamentos: inseriu na maquininha serviços como a integração a sistemas de gestão e o processamento de Pix. Além da Ticket e da Repom, a Punto processa operações de outros vales e de cartões Visa, Mastercard e Elo.

Empresa foi pioneira em benefícios corporativos

Apesar de analistas apontarem que o setor de maquininhas está sobrecarregado, ele abre uma frente para que a Edenred gere receitas incrementais a partir da ampla rede que possui no País. De origem francesa, a empresa foi a pioneira em colocar benefícios corporativos em cartões de pagamento, nos anos 1970, e até hoje é uma das líderes.

O setor passa por transformações que devem aumentar a competição entre nomes tradicionais e empresas novatas. As novas regras do Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT), que movimenta cerca de R$ 150 bilhões ao ano, passaram a prever a possibilidade de que os vales refeição e alimentação sejam pagos pelas empresas por meio de cartões similares aos de crédito e débito, os chamados arranjos abertos. Isso em tese elimina a vantagem que as empresas tradicionais tinham ao montar redes de aceitação próprias, fechadas às concorrentes.

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Este texto foi publicado no Broadcast no dia 26/04/24, às 17h55

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