Mas nem tudo saiu como o planejado. Algumas geradoras (Cemig, Cesp e Copel) não concordaram com as condições impostas. Neste momento, as distribuidoras, que tiveram uma série de contratos vencidos em 2012, ficaram descobertas para atender os clientes e tiveram de comprar energia no mercado de curto prazo.
Numa situação normal, de chuvas dentro da média histórica, a falta de contratos não causaria estragos tão grandes, pois os preços estariam abaixo de R$ 100 o megawatt hora (MWh). Mas a hidrologia não recuperou o nível dos reservatórios e as térmicas tiveram de entrar em operação. O resultado dessa equação foi a explosão dos preços, que atingiram R$ 822 o MWh, e uma conta bilionária no setor elétrico.