BRASÍLIA - O estoque da dívida pública federal (DPF) subiu 3,50% em junho, quando atingiu R$ 2,583 trilhões, segundo dados do Tesouro Nacional. Em maio, o estoque estava em R$ 2,496 trilhões.
A correção de juros no estoque da DPF foi de R$ 23,40 bilhões no mês passado. A DPF inclui a dívida interna e externa. A Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) subiu 3,81% e fechou o mês em R$ 2,462 trilhões. Já a Dívida Pública Federal externa (DPFe) ficou 2,35% menor, somando R$ 121,28 bilhões no mês passado.
A parcela da dívida a vencer em 12 meses subiu de 21,07% em maio para 21,19% em junho. O prazo médio da dívida caiu de 4,69 anos em maio para 4,58 anos em junho. Já o custo médio acumulado em 12 meses da DPF passou de 14,03% ao ano em maio para 14,31% ao ano em junho.
A parcela de títulos prefixados na dívida total subiu de 41,92% em maio para 42,52% em junho. Os papéis atrelados à Selic diminuíram a fatia, de 20,21% para 20,15%. Os títulos remunerados pela inflação caíram para 32,62% do estoque da DPF em junho, ante 32,85% em maio. Os papéis cambiais tiveram a participação reduzida de 5,01% em maio para 4,71% em junho.
Todos os papéis estão dentro das metas do PAF de 2015. O intervalo do objetivo perseguido pelo Tesouro para títulos prefixados é entre 40% e 44%. Para os títulos remunerados pela Selic vai de 17% a 22%. No caso dos que têm índices de preço como referência, a meta é de 33% a 37% e, no de câmbio, de 4% a 6%.
Credores. A participação dos investidores estrangeiros no estoque caiu de 20,8% em maio para 20,04% em junho, somando R$ 493,55 bilhões. Em maio, o estoque nas mãos de estrangeiros estava em R$ 493,46 bilhões.
A parcela das instituições financeiras no estoque da DPMFi teve queda de 26,84% em maio para 26,84 % em junho. Os fundos de investimentos aumentaram a fatia de 19,33% para 19,82%. Já as seguradores tiveram crescimento na participação de 4,03% para 4,15%.