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Ex-CEO da Smirnoff, Johnnie Walker e Guinness morre aos 63 anos

Ivan Menezes foi dos personagens mais importantes da indústria global de bebidas

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Por Redação

Ivan Menezes, uma das figuras mais influentes na indústria global de bebidas nas últimas décadas e admirado por seu compromisso com a diversidade, faleceu na quarta-feira, 7. Ele tinha 63 anos.

Menezes era o diretor-executivo da Diageo, a gigante das bebidas que é proprietária de marcas populares como o uísque Johnnie Walker, a vodka Smirnoff e a cerveja Guinness. Em um comunicado divulgado na quarta-feira, a Diageo confirmou a morte de Menezes, dois dias depois de anunciar que ele estava deixando o cargo após complicações na recuperação de uma cirurgia de emergência para tratar uma úlcera.

Ivan Menezes morre aos 63 anos  Foto: AP Photo, file

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Menezes havia se programado para deixar o cargo de diretor-executivo no final do mês, depois de 10 anos à frente da empresa, que tem um valor de mercado de US$ 93 bilhões de dólares na Bolsa de Valores de Londres. A Diageo também representa cerca de 10% das exportações totais de alimentos e bebidas do Reino Unido. “Ivan foi, sem dúvida, um dos melhores líderes de sua geração”, disse o presidente Javier Ferran. “Ivan esteve presente na criação da Diageo e, ao longo de 25 anos, moldou a Diageo para se tornar uma das empresas de consumo de melhor desempenho, mais confiáveis e respeitadas.”

Menezes nasceu em 1959 em Pune, Índia. Ele possuía cidadania britânica e americana. Foi nomeado cavaleiro em janeiro, na primeira lista de honras de Ano Novo do Rei Charles III, por seus serviços aos negócios e à igualdade.

Sob sua liderança, a Diageo deu grandes passos na diversificação de sua equipe de liderança — mais de 40% dos cargos de liderança sênior da Diageo em todo o mundo são ocupados por mulheres, enquanto 37% são ocupados por pessoas de origens étnicas diversas. “Além de ser um profissional consumado e um dos líderes empresariais mais bem-sucedidos de sua geração, ele era uma pessoa calorosa e atenciosa”, disse Mark Kent, diretor-executivo da Scotch Whisky Association, o grupo de lobby que Menezes também presidia./AP

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