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Integração entre meios sem sobreposições levará a melhor qualidade

Estrutura unificada de mobilidade nas metrópoles foi um dos temas debatidos em Meet Point sobre novo marco legal dos transportes

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Por Estadão Blue Studio
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Planejar o transporte nas cidades para integrar todos os meios, sem sobreposições e sem concorrências entre os modais. Isso vai melhorar o atendimento principalmente nas regiões metropolitanas e levar ainda maior qualidade de vida aos moradores.

Essa estrutura única é unanimidade entre especialistas e governos, e foi um dos temas debatidos no Meet Point “O Marco Legal do Transporte Coletivo e a qualidade do serviço prestado à população”, realizado pelo Estadão Blue Studio no dia 30 de março, evento que contou com patrocínio da CCR Mobilidade.

Marcio Hannas, presidente da CCR Mobilidade, Tainá Andreoli Bittencourt, consultora da Frente Nacional de Prefeitos, e Francisco Christovam, presidente executivo da Associação Nacional das Empresas de Transporte Urbano (NTU) Foto: Fernando Roberto/Estadão Blue Studio

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Participaram do debate a especialista em mobilidade Tainá Andreoli Bittencourt, consultora da Frente Nacional de Prefeitos, Marcio Hannas, presidente da CCR Mobilidade, e Francisco Christovam, presidente executivo da Associação Nacional das Empresas de Transporte Urbano (NTU).

“Hoje temos um sistema [de transporte coletivo] caro, porque não é otimizado, tem muita concorrência”, definiu Hannas, ao comentar a falta de articulação metropolitana para o setor. Ele defendeu uma das diretrizes que constam da minuta de projeto de lei do novo marco legal, que é a possibilidade de criação de consórcios entre municípios para facilitar a integração entre os sistemas locais. “Isso vai permitir um transporte mais racional. E melhora também as integrações.”

Tainá Bittencourt afirmou que a falta de integração tarifária também é causadora dessa dificuldade ao usuário. “Um dos grandes princípios norteadores do marco é justamente a construção de uma rede única integrada do sistema de transporte público sendo espinha dorsal do deslocamento das cidades”, disse.

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“O marco regulatório nada mais é que um conjunto de normas que ajudam a estabelecer conceitos fundamentais e a organizar a relação entre o poder público, que é o detentor da prestação do serviço, e a iniciativa privada, que nada mais é que uma extensão. Se não houver um entendimento desse conceito, se não se trabalhar dentro de um regime de parceria, vamos ficar brincando de eficiência e eficácia, porque o Estado vai ficar com um olhar no prestador do serviço como um concorrente dele”, disse Christovam.