O primeiro-ministro japonês, Taro Aso, anunciou nesta segunda-feira, 27, que seu governo buscará um maior controle da venda de ações a curto prazo, depois que a bolsa japonesa perdeu quase a metade de seu valor desde o início do ano. Japão ensaia recuperação, mas fecha em queda de -6,36% Coréia do Sul faz maior corte de juros da história, para 4,25% G7 está preocupado com a 'excessiva volatilidade' do iene Consultor responde a dúvidas sobre crise Como o mundo reage à crise Entenda a disparada do dólar e seus efeitos Especialistas dão dicas de como agir no meio da crise A cronologia da crise financeira Dicionário da crise Segundo a agência japonesa Kyodo, Aso também tratará de injetar mais fundos para capitalizar as instituições financeiras japonesas. O governante japonês deseja estabilizar a Bolsa de Valores e fortalecer o sistema financeiro japonês, afetado pela crise creditícia global. Segundo o ministro da Economia japonês, Kaoru Yosano, Aso deu instruções para utilizar uma empresa governamental para comprar ações dos bancos e relaxar os impostos que taxam os dividendos obtidos na bolsa. Apesar do rápido encarecimento do iene, uma das principais causas da queda livre da Bolsa de Tóquio, Aso não pretende por enquanto intervir no mercado de divisas. O G7, no entanto, expressou nesta segunda-feira sua preocupação com a "excessiva volatilidade" na taxa de câmbio da divisa japonesa e reafirmou seu compromisso com um sistema financeiro internacional "forte e estável". Os países ricos assinalaram em comunicado que seguirão "vigiando de perto os mercados e cooperando de maneira apropriada" perante a crise financeira global.