Publicidade

Kroton vai aderir ao Fies para pós-graduação

Por Dayanne Sousa
Atualização:

O presidente da Kroton, Rodrigo Galindo, afirmou que o grupo irá aderir a ampliação do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) para a pós-graduação. Portaria do Ministério da Educação publicada no dia 1º de julho incluiu cursos de mestrado, mestrado profissional e doutorado entre aqueles que podem ser financiados pelo programa. Até então, apenas cursos de graduação podiam ser financiados. "Vamos aderir a todas as iniciativas que garantam o ensino e facilitem o acesso de estudantes", comentou.A companhia não deu estimativas do impacto que a extensão do programa pode ter. Galindo ainda falou sobre a possibilidade de o Fies ser ampliado para atingir também o ensino a distância (EAD). Ele considerou que essa medida seria positiva, mas destacou que o impacto tende a ser menor do que a oferta de financiamento no ensino presencial, uma vez que os preços de mensalidades nos cursos a distância já são menores, tornando-os acessíveis. "O Fies é mais crítico para o ensino presencial do que para o EAD, mas apoiaremos qualquer que seja a iniciativa", finalizou.Copa.A Kroton considerou que a Copa do Mundo interferiu no processo de captação de novos alunos para o segundo semestre do ano. A jornalistas, o vice-presidente de Marketing e Vendas do grupo, Guilherme Franco, afirmou que o evento "mexeu bastante" com as matrículas, mas salientou que a empresa não foi prejudicada porque se preparou para o evento."A Copa neste momento não está sendo influenciador no resultado de nenhuma das companhias", garantiu, ressaltando que a preparação para o processo de captação foi longa. O processo de matrículas foi tocado em separado por Kroton e Anhanguera - ainda que a aprovação da fusão entre ambas pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) tenha saído no mês de maio. De acordo com o vice-presidente de Integração, Igor Lima, entre a aprovação do Cade e esta quinta-feira, 3, quando a fusão teve o aval de acionistas em assembleias, as companhias puderam organizar o chamado "caminho crítico", que são processos para viabilizar operações conjuntas.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.