PUBLICIDADE

Publicidade

Paulo Guedes: ‘Teto era para governo não crescer e não estávamos crescendo’

Em entrevista ao programa Pânico, ministro disse que afirmações de que a regra fiscal foi desrespeitada são ‘fake news’

Foto do author Lorenna Rodrigues
Foto do author Antonio Temóteo
Por Lorenna Rodrigues (Broadcast) e Antonio Temóteo

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta quarta-feira, 28, durante participação no programa Pânico, que o teto de gastos impediu o crescimento econômico do governo. Segundo ele, as afirmações que a regra fiscal foi desrespeitada são fake news. “Disseram que furamos o teto. Isso é fake news. O teto era pra governo não crescer e não estávamos crescendo”, afirmou.

PUBLICIDADE

Segundo Guedes, o teto de gastos era uma obra inacabada, uma casa sem paredes, com o chão comprimindo o teto com o aumento de despesas.

O ministro da Economia também argumentou que o Congresso precisa reassumir o orçamento público. “Fizemos em tempos de guerra o que os políticos não fazem em períodos de paz. A classe política mantém 96% do orçamento carimbado e briga por 4%”, disse.

Apesar das críticas, Guedes declarou que nunca recebeu qualquer proposta indecorosa. “Não vi nenhuma proposta indecente no governo, se acontece no subterrâneo é outra conversa”, afirmou.

Guedes comentou sobre possibilidade do governo editar MP para estimular a produção de semicondutores no Brasil Foto: Intel

Semicondutores

Na mesma entrevista, o ministro afirmou que o governo tem pronta uma Medida Provisória para estimular a produção de semicondutores no Brasil. Segundo ele, com a guerra da Ucrânia e as tensões geopolíticas entre China e Taiwan, os países que compraram esses produtos estão em busca de um novo polo de produção.

“Estamos com MP de semicondutores pronta, vamos puxar o gatilho a qualquer momento. Vamos botar fábricas de semicondutores no Brasil”, disse.

Segundo ele, há uma demanda global por semicondutores e o Brasil deve se tornar uma potência global ao atrair essas empresas com a oferta de energia barata. Entretanto, o ministro não deu detalhes sobre a MP.

Publicidade

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.