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Compras: 75% dos consumidores pesquisam preço na internet antes de ir ao shopping, aponta pesquisa

Segundo levantamento da associação dos shopping centers, novo hábito reforça necessidade de digitalização também dos lojistas de pequeno e médio portes

Foto do author Circe Bonatelli
Por Circe Bonatelli (Broadcast)

São Paulo - Três a cada quatro pessoas que realizam uma compra nos shoppings costumam pesquisar, antes, o preço da mercadoria na internet. Essa é uma das descobertas de uma ampla pesquisa sobre o hábito dos consumidores realizada pela Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce).

A pesquisa de preço utilizando os canais online não é vista como uma surpresa pela associação que, no estudo, aponta esse novo hábito como uma oportunidade para apoiar a digitalização dos lojistas de pequeno e médio portes, para oferecer mais possibilidades aos clientes deste perfil.

Para 43% dos entrevistados, as compras ainda são a principal razão para uma visita aos shoppings Foto: ALEX SILVA/ESTADAO

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A pesquisa também mostrou que 43% do total de consumidores que participaram do questionário declaram já ter feito compra em algum canal digital de shopping center, seja ele o site oficial, WhatsApp ou outro meio eletrônico. E 35% possuem algum aplicativo de shopping no celular.

Apesar da concorrência com o comércio eletrônico, o shopping, segundo a pesquisa, ainda cumpre seu papel como centro de compras, mesmo que outras atrações tenham um peso cada vez mais relevante. Para 43% dos entrevistados, as compras são a principal razão para uma visita, enquanto outros 31% dizem que vão pelo lazer, 21%, pela alimentação, e 5%, pelos serviços.

Entre outros dados, o levantamento aponta que 24% consideram a localização como o fator mais importante na escolha do shopping e 22% optam pelo empreendimento a partir do mix de lojas. Já 46% dos consumidores preferem comprar em shopping por considerá-lo um local seguro e 36% o avaliam como um local prático para resolver as necessidades do dia a dia. Entre os frequentadores, 65% vão ao shopping com veículo próprio e o tempo médio de permanência é de 80 minutos.

“Conhecer mais profundamente os frequentadores e captar seus sentimentos e percepções são atitudes fundamentais para o setor de shopping centers, que foi extremamente resiliente durante a pandemia e que agora está retomando com força total seu papel no cotidiano das pessoas”, afirmou, em nota o presidente da Abrasce, Glauco Humai.

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