Publicidade

Fintech oferece crédito rápido a produtores rurais

Objetivo da Agrolend é contribuir para resolver problema da escassez de crédito rural disponível no mercado brasileiro, além de reduzir a burocracia

Por Vinicius Galera
Atualização:

ESPECIAL PARA O ‘ESTADÃO’ - A inflação deste ano teve forte impacto nos custos dos insumos agropecuários. Com isso, a demanda por crédito agrícola explodiu. Hoje, de acordo com o CEO da Agrolend, André Glezer, a procura por crédito rural está muito maior do que a própria empresa é capaz de atender.

“Em um ano como este, com inflação brutal no custo dos insumos, a demanda é imensa, maior do que os recursos ofertados no Plano Safra. Por isso, aconselhamos os produtores a tomarem o máximo possível do crédito oficial e contratar com a gente o que faltar”, disse Glezer, no Summit Agro 2022.

André Glezer, CEO da Agrolend; empresa pretende virar uma financeira.  Foto: Aline Marcovici

PUBLICIDADE

A Agrolend atua para resolver o problema da escassez de crédito rural disponível no mercado brasileiro, ao mesmo tempo que reduz a burocracia. Hoje, a empresa tem cerca de mil clientes produtores no Brasil. “Normalmente leva-se muito tempo para o produtor tomar crédito. Nosso sistema permite a liberação do dinheiro com rapidez, pois fazemos toda a transação via WhatsApp”, disse.

Segundo ele, a ideia é levar não apenas conveniência, mas custo competitivo para praticamente todas as atividades agropecuárias, da produção de grãos, passando por café, cana, trigo, amendoim e criação de gado de corte e de leite, além de granjas.

Via celular

A Agrolend faz empréstimos de R$ 20 mil a R$ 700 mil. O processo é todo digital e automático. Segundo Glezer, eles trabalham em parceria com uma rede de cerca de cem lojas agropecuárias, que financiam produtores credenciados. Após manifestado o interesse, o produtor passa o CPF para avaliação. Aprovado, o crédito é liberado na própria loja e o produtor só paga no fim da safra.

Atualmente, a Agrolend está em processo de transformação junto ao Banco Central para virar uma financeira, o que permitirá à empresa fazer emissão de letras de crédito no varejo.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.