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Bolsonaro anuncia 1º colégio militar e critica governadores do Nordeste por não aderirem à proposta

'Questão político-partidária não pode estar à frente das necessidades do País', diz presidente; no Nordeste, apenas Ceará, governador por Camilo Santana (PT), quis projeto

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Foto do author Pedro  Venceslau
Por Pedro Caramuru, Pedro Venceslau e André Ítalo

SÃO PAULO - O presidente Jair Bolsonaro criticou os governadores do Nordeste nesta segunda-feira, 3, durante a cerimônia em que lançou a pedra fundamental do futuro Colégio Militar de São Paulo, que será construído em um terreno ao lado do Campo de Marte, na zona norte.

"Oito dos nove governadores do Nordeste não aceitaram a escola cívico-militar. Para eles a educação está indo muito bem formando militantes e desinformando, lamentavelmente. Aqui no Sudeste, dois governadores não aceitaram. A questão político-partidária não pode estar à frente das necessidades do País", disse o presidente.

Presidente Jair Bolsonaro em evento realizado em São Paulo Foto: Felipe Rau/Estadão

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O único Estado nordestino que aderiu ao projeto de construir escolas militares foi o Ceará, que é governado pelo petista Camilo Santana.

A construção do Colégio Militar de São Paulo é uma parceria do governo federal com a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), que pagou o projeto arquitetônico. O presidente da Fiesp, Paulo Skaf, estava presente na cerimônia e foi exaltado no discurso do presidente.

Além do empresário, estavam presentes os ministros Ricardo Salles, do Meio Ambiente, Abraham Weintraub, da Educação, a secretária especial de Cultura, Regina Duarte, e o senador Flávio Bolsonaro (sem partido-RJ).

Bolsonaro também voltou a comentar os números do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa) e disse que na próxima avaliação o País estará "entre os melhores". Para o presidente, "se o Pisa fosse feito só por alunos de escola militar, o resultado do País seria muito melhor". 

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