Colégio Marista Glória promove reforma estrutural e modernização nas salas da Educação Infantil
Um espaço que prioriza as relações, valoriza as potencialidades e proporciona a aprendizagem por meio da investigação e experimentação. Partindo desta premissa, o Colégio Marista Glória acaba de concluir a reforma estrutural e modernização das salas de sua Educação Infantil.
Crianças são desafiadas a superar limites, colaborar umas com as outras, explorar o ambiente e os diferentes materiais e desenvolver o protagonismo. Por isso, os espaços devem ser pensados para favorecer essas interações e aprendizagens.
Um ambiente arquitetônico bem projetado pode inspirar a criatividade, proporcionando espaços abertos e diversificados para exploração e descoberta. Elementos como cores, formas e texturas podem estimular a imaginação e o pensamento criativo.
De acordo com Larissa Dias Menis, coordenadora pedagógica da Educação Infantil e Ensino Fundamental - Anos Iniciais do Colégio Marista Glória, a modernização das salas de referência da Educação Infantil permitiu o ganho de ainda mais elementos específicos para o desenvolvimento das múltiplas linguagens, tais como: mobiliário em madeira, mesas de luz, cores nas paredes, sons, materiais que permitam as sensações táteis, como caixa de areia e espaços exclusivos pensados para essa faixa etária.
"A disposição dos espaços e a concepção dos ambientes podem facilitar o processo de aprendizagem. A arquitetura na Educação Infantil não se limita apenas à construção de espaços físicos, mas também desempenha um papel fundamental no apoio ao desenvolvimento das crianças", afirma a coordenadora.
Outras mudanças são paredes e lousas com possibilidade de intervenção das crianças, as quais estão na altura deles para que façam seus registros, estimulando a criatividade pela mudança de perspectiva durante a produção dos desenhos. As portas internas, que comunicam de maneira lúdica, uma sala com a outra, favorecem a quebra de paradigma, alargando o ambiente e estimulando as trocas de experiências e a convivência entre as turmas.
Espelhos em diferentes formatos compõem as salas para que as crianças explorem sua imagem, desenvolvam a percepção do próprio corpo, de suas expressões faciais e, por consequência, das emoções e sentidos que elas expressam, além de poderem observar o ambiente por diferentes ângulos, iniciando, informalmente, noções de perspectiva, profundidade, lateralidade, efeitos de luz e sombra.
Estimular a independência no autocuidado também é foco de atenção docente na Educação Infantil, sendo assim, para favorecer o processo de higiene, banheiros internos às salas de referência das crianças bem pequenas (2 e 3 anos de idade) foram modernizados, assim como os demais que atendem exclusivamente às crianças desse segmento de ensino.
(Imagem: Eduardo Vella/Pg1 Comunicação)
Estímulos sensoriais
A arquitetura pode oferecer estímulos sensoriais importantes para o desenvolvimento das crianças, como a integração dos elementos naturais: luz natural, plantas e materiais táteis, que podem enriquecer a experiência sensorial e cognitiva.
Uma mesa de luz permite a exploração de diferentes habilidades e conceitos ao ser usada com materiais diversos para perceberem combinações de cor, sombra, características dos materiais (opacos ou translúcidos), produção de cenários para narração de histórias, entre outros. As salas de referência são organizadas em ambientes separados por mobiliário. Nesses ambientes, as docentes propõem diversas experiências educativas a partir do uso de materiais não estruturados (tampinhas, cones, barbante, folhas secas, pedrinhas, espirais, cápsulas de café, tecido, cabides, areia, grãos, pregadores, cascalho, galhos, botões, entre outros), ajudando as crianças a organizarem seu espaço e desenvolverem a criatividade, o "faz de conta", materialidades que as convidam para a criação, construção, elaboração, brincadeira, conversa e reflexão.
