Opinião|Projeto do Arqui discute as alegrias e dificuldades dos "altões" e dos "baixinhos"

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Colaboradores do Colégio Marista Arquidiocesano demonstram, na prática, as diferenças no cotidiano ocorridas pelas diferenças de altura

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Alto, baixo, pequeno, grande. Será que tamanho é documento? Essa foi a pergunta feita pelos alunos do 2º ano do Ensino Fundamental - Anos Iniciais, do Colégio Marista Arquidiocesano, durante as aulas de História. Assim nasceu o tema do Projeto de Intervenção Social (PIS) da turma.

Sob supervisão da professora Elisabete Iervolino e da coordenadora pedagógica Lilian Gramorelli, a discussão faz parte do desenvolvimento do Projeto de Intervenção Social (PIS) da turma, uma prática pedagógica Marista que promove o diálogo e o protagonismo, permitindo entender as necessidades humanas e sociais, questioná-las e traçar caminhos para enfrentar as problematizações contemporâneas.

Como é a vida de alguém alto? E de alguém baixo? Por meio destes questionamentos trazidos, foram convidados pelos alunos, o coordenador do Núcleo de Atividades Complementares (NAC), Ricardo Correa e Natália Venâncio, coordenadora do Departamento de Marketing, ambos colaboradores do Arquidiocesano, para contarem suas experiências em uma roda de conversa, realizada nos novos espaços e salas multiuso da escola.

Ricardo possui 1,98m de altura e Natália, 1,52m. Eles ouviram atentamente e responderam às perguntas curiosas dos pequenos, momento importante para que as crianças possam entender as dificuldades relacionadas à acessibilidade que ambos enfrentam no dia a dia.

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"A empatia tomou conta do ambiente durante o relato. Foi bom perceber que o importante é não desistirmos e que todos somos capazes, lembrando das virtudes da flexibilidade e da paciência ensinadas por São Marcelino Champagnat, fundador do Instituto Marista", avalia a professora Elisabete Iervolino.

Um levantamento de 2012 do Global Property Wakefield mostrou que o país campeão de estaturas é a Holanda, em que os homens têm, em média, 1,83m de altura e as mulheres 1,70m. No outro extremo da lista está a Indonésia, onde os homens têm 1,58m e as mulheres 1,47m. No Brasil a média masculina é 1,72m e a feminina 1,61m, praticamente a mesma da média mundial, que é 1,73m para homens e 1,60m para mulheres.

Opinião por Natália Venâncio
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