Em 2006, quando estava no último ano do curso de Engenharia de Petróleo na Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF), Priscila Ribeiro prestou o concurso da Petrobrás só como um teste de conhecimentos. Passou e no ano seguinte começou a trabalhar no Centro de Pesquisa da empresa, o Cenpes, desenvolvendo estudos de avaliação de formações, braço da Engenharia de Reservatórios. "Nossa função é tentar descobrir como é o reservatório hoje e como ele se comportará até o fim de sua vida útil. Criamos modelos matemáticos que nos ajudam a gerenciá-lo." Esse processo tem vários atores. "Começa com o geofísico, que descobre o local, passa por quem perfura, depois por nós, que avaliamos os testes, e vai para o engenheiro no campo." O Cenpes busca funcionários com formação acadêmica ampla. Por isso, Priscila ficou o ano passado trabalhando na unidade da Petrobrás em Macaé e fazendo mestrado na UENF. "Foi importante ter a experiência do campo, mas adoro a pesquisa. Sinto que tenho mais a contribuir." No ano que vem, ela começará o doutorado.