Entrevistas Jornal Eldorado

Ouça aqui as entrevistas conduzidas pelos apresentadores Carolina Ercolin e Haisem Abaki


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USP, Unicamp e Unesp terão vestibular alternativo no Ensino Médio; ouça avaliação de especialista

Os alunos da 3ª série do Ensino Médio da rede pública do Estado de São Paulo vão ganhar uma nova porta de entrada para as universidades públicas paulistas: o Provão Paulista, exame que será aplicado pela primeira vez em novembro, em data ainda indefinida, em todas as escolas públicas. O exame será composto por questões de múltipla escolha e redação.

A secretaria estadual da Educação de São Paulo estima que por meio dessa prova serão oferecidas cerca de 10 mil vagas. Através dela será possível ingressar em escolas como a Universidade de São Paulo (USP), Universidade de Campinas (Unicamp), Universidade Estadual Paulista (UNESP) e Universidade Virtual do Estado de São Paulo (Univesp).

Cada instituição tem autonomia para definir quantas vagas serão oferecidas por meio dessa prova. Versões do Provão também serão aplicadas aos alunos da 1ª e da 2ª séries do Ensino Médio da rede pública estadual, para começar a compor uma nota acumulada. Em 2024, a classificação vai considerar as provas feitas em dois anos - na segunda e terceira séries do ensino médio. A partir de 2025 serão consideradas as avaliações feitas nas três séries. Segundo a pasta da Educação, essa medida serve também para combater o abandono e a evasão no Ensino Médio.

Em entrevista à Rádio Eldorado, o especialista em educação Mozart Ramos, professor da USP de Ribeirão Preto, demonstrou apoio à iniciativa. Para ele, haverá “monitoramento ao longo de todo o percurso”, permitindo assim “um diálogo entre o Ensino Médio e a universidade”.

11/07/2023 | 13h28
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“Ansiedade climática” é mais uma das consequências da tragédia no RS; ouça especialista

Diante de eventos climáticos extremos recentes, como as ondas de calor e as enchentes no Rio Grande do Sul, um termo tem sido usado com maior frequência para caracterizar as angústias relacionadas ao meio ambiente: a ecoansiedade. Também chamado de “ansiedade climática”, esse termo já foi incorporado pelo dicionário de Oxford e é definido pela Associação Americana de Psicologia como “medo crônico da catástrofe ambiental”. Em entrevista à Rádio Eldorado, a psicóloga e psicoterapeuta Camila Tuchlinski, especialista em Psicologia Psicossomática, disse que o problema já é observado nos consultórios e que um simples barulho de chuva pode despertar um “gatilho emocional”. Segundo ela, o tratamento envolve psicoterapia e, nos casos mais graves, é necessário o uso de medicamentos. “A Psicologia ajuda a entender o histórico de vida do paciente para tentar lidar com essas situações”, afirmou. Camila também alertou que as fake news que circulam sobre a tragédia no Rio Grande do Sul geram desconfiança na população e contribuem para o aumento dos casos de “ansiedade climática”.

15/05/2024 | 13h26
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Tragédia no RS: “Tivemos que montar uma força-tarefa só pra combater fake news”, diz vice-governador

O último balanço da tragédia climática do Rio Grande do Sul aponta que o número de mortos subiu para 107 e que há 136 pessoas desaparecidas, além de 67 mil em abrigos. O total de municípios atingidos chega a 425. Os dados foram atualizados pelo vice-governador Gabriel Souza, nesta quinta-feira, durante entrevista à Rádio Eldorado, durante a coluna de Eliane Cantanhêde. Ele disse que o Estado já vem contando com a ajuda do governo federal, mas defendeu que os valores mensais pagos pela dívida do Rio Grande do Sul com a União sejam aplicados na reconstrução da infraestrutura gaúcha. Em meio aos resgates dramáticos de vítimas das enchentes, Souza também criticou os disseminadores de fake news e anunciou que o Estado vai tomar providências legais contra eles. "Tivemos que montar uma força-tarefa só pra combater fake news”, afirmou. O vice-governador também lamentou a necessidade de deslocar policiais de operações de resgate para o combate de crimes, como vandalismo, saques, assaltos e casos de violência sexual em abrigos.

09/05/2024 | 12h52
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Marcio Astrini: “A única hora em que o Congresso ajuda o meio ambiente é quando está em recesso”

A tragédia climática do Rio Grande do Sul mostra a falta de preparo não só do Brasil, mas de vários países para lidar as mudanças climáticas. A constatação é de Marcio Astrini, secretário-executivo do Observatório do Clima. Em entrevista à Rádio Eldorado, ele ressaltou que a Ciência e especialistas já fazem alertas há muito tempo e não são ouvidos. “Se os políticos não querem ler os relatórios, basta abrir a janela de casa pra ver o que está acontecendo”, afirmou. Ele também criticou a falta de preocupação com o meio ambiente no orçamento público e especialmente as ações do Congresso para flexibilizar regras de proteção ambiental. “A única hora em que o Congresso ajuda o meio ambiente é quando está em recesso”, destacou.

09/05/2024 | 12h18
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Tragédia climática no RS: “Nós precisamos do Brasil”, diz prefeito de Santa Maria

A cidade de Santa Maria, na região central do Rio Grande do Sul, onde cinco pessoas morreram na tragédia climática que atinge o Estado, ainda não consegue calcular quanto precisa de ajuda do governo federal para a reconstrução de casas e estradas. Em entrevista à Rádio Eldorado, o prefeito Jorge Pozzobom disse que a situação de perigo ainda não permitiu sequer a contagem das casas destruídas durante os temporais. Ele defendeu a simplificação do envio de recursos federais para socorrer os municípios atingidos pelo desastre. “Nós precisamos do Brasil”, afirmou.

08/05/2024 | 13h12
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Vacinação contra gripe completa um mês ainda longe de atingir a meta; ouça análise

Iniciada há um mês, a campanha de vacinação contra a gripe, do Ministério da Saúde, atingiu apenas 22% do público-alvo, de acordo com a pasta. Idosos, gestantes, puérperas, trabalhadores da saúde, crianças de 6 meses a menores de 6 anos, e professores da rede pública de ensino, estão entre os que devem ser vacinados. Os Estados com as menores porcentagens de população vacinada são o Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Bahia e Rio de Janeiro, além do Distrito Federal. No Estado de São Paulo, o índice de vacinação está em 23%, chegando a 27% entre os idosos. O balanço foi apresentado hoje pela diretora da Divisão de Imunização do Centro de Vigilância Epidemiológica, Maria Lígia Nerger, durante entrevista à Rádio Eldorado. A meta da campanha é atingir 90% do público-alvo. Segundo ela, a desinformação sobre vacinas nos últimos anos contribuiu para a queda na adesão da população, mas houve uma pequena recuperação em 2023. Os índices de vacinação também são baixos entre crianças e adolescentes contra a dengue e a covid.

25/04/2024 | 16h02
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