Família adota menina que não tem braços nem pernas

'Não importa se eles têm necessidades especiais ou se são saudáveis, todos eles precisam de uma família', disse a mãe

PUBLICIDADE

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:
Maria não tem membros superiores e inferiores, mas foi adotada mesmo assim. Foto: www.facebook.com/adrianne.stewart.9

A vida de Maria não começou nada fácil. A menina filipina nasceu sem braços e sem pernas, e foi dada para a adoção - mas o amor de uma família transformou tudo.

PUBLICIDADE

Em outubro de 2015, Adrianne e Jason Stewart, que vivem em Utah, nos Estados Unidos, estavam procurando crianças para adotar, quando viram a foto de uma bebê sorridente que ganhou o coração deles. A história foi contada no site Coconuts Manila.

O casal então partiu para um orfanato em Cavite, nas Filipinas, para conhecer a menina, que tinha seis meses na época. Os dois não tiveram dúvidas de que deveriam adotar Maria - que, para eles, não tem nada de diferente das outras crianças.

"Ela ama fazer as coisas sozinha. Ela fica com um sorriso enorme e muito animada quando finalmente consegue fazer algo completamente sozinha. É tão inspirador ver isso, e me dá muita alegria", disse Adrianne. "Ela é apenas nossa filha e, mesmo que tenha que aprender a fazer as coisas de uma maneira diferente dos outros, ela ainda faz as mesmas coisas que todas as outras crianças", completou.

Além de Maria, Adrianne e Jason ainda têm duas filhas biológicas e outro filho adotado, que também é filipino. "O irmão dela ama brincar com ela, e eu sempre dou ideias para incluí-la melhor em qualquer atividade que ele esteja fazendo. As irmãs são incríveis com ela e amam ensiná-la a fazer as coisas", disse. 

A mãe disse que a menina será matriculada na pré-escola e que terá acompanhamento de um fonoaudiólogo e de um terapeuta ocupacional. Em 2018, os Stewarts devem adotar mais uma criança, também das Filipinas.

"Há tantos órfãos pelo mundo e todos eles merecem uma família. Não importa se eles têm necessidades especiais ou se são saudáveis ou se são mais novos ou mais velhos. Todos eles precisam de uma família. Ser capaz de amar é o que realmente importa quando se pensa em adoção", declarou a mãe.

Publicidade

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.