Prova de Medicina na Itália trata homossexualidade como doença
Ministra da Educação do país afirma que considera o caso de 'gravidade sem precedentes'
Por Agência Ansa
Atualização:
BOLONHA (ANSA) - Um teste feito para estudantes de Medicina nas universidades da Itália causou polêmica por todo o país por conter uma pergunta que questiona o nível de homossexualidade nos seres humanos.
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Na prova para avaliar o progresso do aluno, a pergunta questiona "qual das porcentagens apresentadas nas alternativas representam a melhor estimativa do homossexualismo no homem", no contexto de um diagnóstico e solução a ser tomada contra certas doenças.
"É de gravidade sem precedentes que esta pergunta tenha sido feita em um teste de Medicina", afirmou a ministra da Educação, Valeria Fedeli, ressaltando que espera que a questão seja eliminada e a pessoa responsável punida.
Em sua conta no Facebook, Cathy La Torre, vice-presidente do Movimento de Identidade Transexual (MIT), afirmou indignada que o teste foi aplicado a mais de 33 mil estudantes de Medicina.
"Queremos saber se a comunidade médica italiana ainda acredita que a homossexualidade é uma doença. Queremos saber qual é o objetivo de pedir aos futuros médicos para estimar a homossexualidade nos seres humanos? Há também a estimativa da heterossexualidade?", escreveu Marco Grimaldi, secretário piemontês da esquerda italiana.
"Exigimos uma resposta da Conferência da Faculdade de Medicina", ressaltou Grimaldi, lembrando que heterossexualidade e homossexualidade são variações "naturais" do comportamento humano. (ANSA)
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Suécia
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Argentina
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Portugal
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Uruguai
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Escócia
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Inglaterra
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