Carlos Lombardi é condenado a pagar R$ 5 mil por declaração sobre Jardel Filho: ‘fazia programa’

Defesa de autor alega que ‘houve descontextualização‘ do que foi dito, mas que entende essa discussão como ’absolutamente encerrada’

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Por Redação

Carlos Lombardi, de 64 anos, terá de desembolsar R$ 5 mil para Tânia Boscoli, filha do icônico ator Jardel Filho (1928 - 1983). As informações são de Ancelmo Gois, do O Globo.

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Carlos Lombardi, em uma entrevista para o livro “A seguir cenas do próximo capítulo”, sugeriu que Jardel Filho ganhou proeminência na indústria artística graças ao interesse de Ziembinski, despertado por suas atividades praianas.”Fazia programas na praia”, comentou o autor de novelas. Tânia processou Lombardi, alegando que essas palavras prejudicaram a imagem de seu pai.

A sentença exige que Lombardi pague uma indenização de R$ 5 mil a Tânia Boscoli, e a retirada do livro de circulação até que as declarações dele sejam eliminadas, sob risco de multa extra de R$ 10 mil. Apesar da tentativa de Tânia de aumentar o valor da indenização, a quantia determinada inicialmente foi mantida.

No livro, Lombardi retratou Jardel Filho como um talentoso ator cuja carreira foi impulsionada pelo encantamento de Ziembinski. Para o Estadão, a defesa do autor alega que “houve descontextualização do dito pelo nosso cliente, mas respeitamos a decisão do judiciário, e entendemos essa discussão absolutamente encerrada”.

Apesar dos argumentos da defesa, a justiça concluiu que as palavras de Lombardi violaram a memória de Jardel Filho, causando sofrimento a Tânia e justificando a indenização. Confira o comunicado na íntegra.

Nota à imprensa

“Em relação à matéria veiculada na mídia neste dia 3 de agosto pelo jornal O Globo acerca do litígio envolvendo Carlos Lombardi e Tânia Boscoli, filha do ator Jardel Filho (1928 – 1983), nós, como advogados do autor de novelas, salientamos que a recente decisão se deu em segunda instância e que, portanto, novo recurso somente para Instâncias Superiores.

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Frisamos, ainda, que a autora queria, desde a primeira instância, majorar o valor, e ela que recorreu, sem sucesso, já que judiciário manteve o definido em instância anterior. Salientamos que houve descontextualização do dito pelo nosso cliente, mas que respeitamos a decisão do judiciário, e entendemos essa discussão absolutamente encerrada”.

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