Produção se manifesta após Antonio Fagundes barrar público em peça: ‘Política de compromisso’

Grupo chegou atrasado e, por isso, foi impedido de assistir ao espetáculo

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Por Ingrid Rodrigues

O nome Antonio Fagundes repercutiu nesta semana, após o ator barrar cerca de 50 pessoas em sua peça Baixa Terapia, no Teatro Clara Nunes, na Gávea, Rio de Janeiro, devido ao atraso do grupo. Em nota, a produção do espetáculo apoiou a conduta do ator.

A equipe iniciou declarando entender que imprevistos acontecem. “Porém, independentemente de qualquer situação adversa, nós precisamos adotar uma única política de compromisso com o público para que sejamos justos e respeitosos. A peça Baixa Terapia começa rigorosamente no horário marcado - com relógios acertados pelo horário de Brasília – e não é permitida a entrada na sala de espetáculos após o início da sessão. Esta informação está amplamente divulgada em todo nosso material de divulgação e no site de vendas de ingressos”, pontuou.

'Baixa Terapia' é uma comédia escrita pelo argentino Matías Del Federico e dirigida por Marco Antonio Pâmio Foto: Caio Gallucci

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A atitude de Fagundes não foi bem aceita por parte do grupo. Contudo, a produção destacou que o único objetivo foi preservar o espetáculo para todos os espectadores que já se encontravam na sala assistindo à peça em curso. “Todos nós sabemos o transtorno e incômodo que pessoas entrando atrasadas numa sala escura, falando, usando a lanterna dos celulares e procurando seus lugares para se sentar trarão injustamente aos demais espectadores, aqueles que se programaram para chegar com antecedência ao Teatro. Vale ressaltar que em todas as sessões, no horário marcado, mais de 95% do público já se encontra sentado dentro da sala pronto para assistir ao espetáculo”, justificou.

Por fim, o comunicado pontuou que a produção precisa pensar em todos e, assim, entende que essa é a “melhor regra de convívio e respeito para que o público possa se divertir, se emocionar e viver a melhor experiência no teatro”.

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