Sérgio Reis, de 83 anos, processa um condomínio de chalés no interior de São Paulo e pede indenização de R$ 4,7 milhões por danos materiais, rescisão contratual e uso indevido de imagem.
O artista acredita que recebeu menos do que deveria após fazer uma propaganda para o local. A ação ocorre na 29ª Vara Cível do Foro Central de São Paulo.
Segundo o processo, ao qual o Estadão teve acesso, o condomínio Castelo Branco Acqua Show, em Mairinque, contratou Sérgio Reis visando aumentar as vendas de seus chalés.
Ainda conforme a acusação, a venda dos chalés foi um sucesso e o empreendimento lucrou milhões, mas Sérgio Reis defende que recebeu menos do que deveria por isso.
Para completar, o artista argumenta que o condomínio rescindiu o contrato com ele e que prestou serviços que não foram previamente acordados entre as partes.
A reportagem procurou a defesa do condomínio. Em nota, alegaram que ainda não foram intimados na Justiça, mas disseram que vão mostrar que “os fatos alegados são inverídicos”.
“Assim que formos intimados sobre os exatos termos do processo, momento em que apresentaremos as documentações pertinentes, demonstrando ser os fatos alegados inverídicos e que não detém fundamentação legal e contratual, inclusive podendo o autor, Sr. Sérgio Reis, ao final, responder por Honorários, Perdas e Danos de eventual prejuízo ao Castelo Branco Acqua Show Camping e Clube.”
O Estadão entrou em contato com os representantes de Sérgio Reis, mas, como o processo ocorre em segredo de Justiça, o artista não comenta o caso.
