Tiago Leifert volta a reclamar de fake news e insinua omissão da empresa de Mark Zuckerberg; entenda

Neste mês, apresentador já havia revelado ter sido vítima de deepfake em golpes na internet, o que também ocorreu com Fátima Bernardes e Pedro Bial; empresa diz sempre ‘aprimorar tecnologia para combater atividades suspeitas’

PUBLICIDADE

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

Tiago Leifert voltou a reclamar por ser associado a fake news propagadas nas redes sociais. O ex-apresentador do BBB publicou um story no Instagram criticando a Meta — controladora da rede, além do Facebook e WhatsApp —, que pertence a Mark Zuckerberg. Procurada, a empresa disse que essas práticas são proibidas na plataforma e que atua no combate.

Na publicação, ele mostra a reprodução de um anúncio que diz “Tiago Leifert revela que vem ganhando todo dia na Loto Fácil” e escreve em letras garrafais que o post é falso. Acima, Leifert declara: “Sabe quando um anúncio falso como esse iria ao ar em uma TV aberta? Nunca”.

O apresentador Tiago Leifert Foto: João Cotta/Globo/Divulgação

PUBLICIDADE

Ele ainda questionou a responsabilidade da Meta na veiculação do material, contrapondo o valor da empresa à estrutura de monitoramento e combate à proliferação de conteúdos inverídicos. “A Meta vale US$ 996 bilhões e não tem equipe para olhar isso? Coloca no ar qualquer coisa sem checar?”, perguntou, demonstrando indignação.

Não é a primeira vez que o apresentador reclama nos últimos dias. Ele se juntou a Fátima Bernardes e Pedro Bial para protestar após terem sido vítimas do golpe deepfake. Bial chegou a acusar a Meta de ser cúmplice de “falsificação, fraude e charlatanismo”, também em um post do Instagram.

Apresentador Tiago Leifert reclama da atuação da Meta no combate a anúncios com fake news Foto: Reprodução/Instagram/@tiagoleifert

A deepfake é feita quando a inteligência artificial (IA) funde, combina, substitui ou sobrepõe áudios e imagens para criar arquivos falsos em que pessoas podem ser colocadas em qualquer situação, dizendo frases nunca ditas ou assumindo atitudes jamais tomadas. Leia mais sobre o deepfake aqui.

Ao pedido de posicionamento feito pelo Estadão, a Meta respondeu com a mesma nota enviada anteriormente ao veículo, em referência à matéria publicada anteriormente. Veja abaixo a íntegra, assinada apenas como “porta-voz da Meta”.

“Atividades que tenham como objetivo enganar, fraudar ou explorar terceiros não são permitidas em nossas plataformas e estamos sempre aprimorando a nossa tecnologia para combater atividades suspeitas. Também recomendamos que as pessoas denunciem quaisquer conteúdos que acreditem ir contra os Padrões da Comunidade do Facebook, das Diretrizes da Comunidade do Instagram e os Padrões de Publicidade da Meta através dos próprios aplicativos”.

Publicidade

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.