Foi questionado sobre planos de fomento do futebol brasileiro, corrupção, o péssimo tratamento destinado aos adolescentes de 13, 14 anos que sonham e jogar futebol pela maioria dos clubes.
Depois, teve de se esquivar das perguntas sobre a suspeita de desvio de parte das cotas dos amistosos da seleção brasileira que teria sido feita por seu antecessor. Também teve de falar sobre o mau humor do São Paulo por ter de jogar dia sim dia não no Brasileiro. E teve dar de seu pitacos sobre a seleção, mesmo a contragosto.
Mas saiu sorrindo. E não por ser um bom político.
É que Marin teve a quase certeza de que sua tão sonhada subida pela rampa do Palácio do Planalto vai acontecer.
Faltam pequenos detalhes, mas tudo caminha para que a presidente Dilma Rousseff receba os jogadores campeões da Copa das Confederações e a comissão técnica liderada por Luiz Felipe Scolari na segunda-feira.
Nem tod0s 0s jogadores deverão comparecer. Eles têm até as 19 horas de segunda para se apresentarem para a partida do dia 7 de setembro contra a Austrália e o encontro com a presidente deve ocorrer por volta das 16 horas.
Neymar, por exemplo, dizem que só conseguirá chegar em Brasília por volta das 23 horas.
Mas isso não importa para Marin.
O que interessa é que ele estará com a presidente. E prepara-se para fazer de tudo para deixar transparecer uma cordialidade que não existe - os encontros ocorridos até agora entre os dois foram meramente protocolares.
Por isso o sorriso desta sexta-feira. Ele só vai fechar a cara se por algum motivo o encontro não for confirmado.
Em tempo: Dilma Rousseff viaja às 19 horas de segunda para a Rússia.