Então a torcida está confiante e acredita que o novo time montado por Tite pode repetir o sucesso do ano passado? Por enquanto, o recomendável é só esperança, porque está longe daquele de 2015.
Venderam os craques, Elias está machucado e o Tite, mesmo sendo o melhor técnico do país, se desdobra para montar o quebra-cabeças. Está a ponto de fazer milagres.
O Corinthians alcança resultados, mas não joga futebol vistoso; não encanta. Tanto que nas últimas partidas, vinha fazendo gols em cima da hora.
O Independiente Santa Fé conseguiu segurar os corintianos e, em alguns momentos, esboçou jogar de igual para igual. Por pouco, não voltou para casa com um ponto.
O primeiro tempo foi equilibrado. No Corinthians, Giovanni Augusto tentava e fazia algumas boas jogadas. E Rodriguinho era o outro jogador lúcido de um time lento, previsível, que errou passes a aceitou a forte marcação.
A grande chance alvinegra aconteceu numa falha da zaga adversária: Giovanni Augusto tocou para o gol, mas Balanta salvou em cima da linha. Em compensação, os colombianos quase abriram o placar num chute que desviou em Felipe e só não foi a gol, porque Cássio é goleiro de Seleção.
No segundo tempo, o equilíbrio se manteve. E o gol corintiano saiu aos 19 minutos, numa escapada de Rodriguinho pela direita. O creuzamento e o complemento de Guilherme para o gol.
Seis minutos depois, mais uma vez Rodriguinho mostrou talento ao dar ótimo passe a Fagner, que bateu mal na bola. Depois, tratou de segurar a vantagem e permitiu pressão dos colombianos, que flertaram com o empate nos minutos finais.
A Fiel deixou o Itaquerão aliviada com a vitória magrinha, percebe que há esforço para remontar o time. Mas fica a dúvida: como será hora em que vierem os jogos de mata-mata?
(Com colaboração de Roberto Salim.)