Primeiro o jogo de esconde-esconde dos dois técnicos. Bernardinho e José Roberto Guimarães procurando proteger suas piores passadoras, no caso Maíra de um lado e Kosheleva do outro.
Só que o cobertor do Rio é curto. Monique passou a ficar mais exposta e sacrificada não rendeu o esperado. Dona de uma personalidade incomum, ainda mais sendo dirigida por Bernardinho, reagiu, assim como no ano passado, quando foi cobrada pelo técnico usando o termo 'metralhada'.
E ela não estava errada, afinal mudou seu estilo de jogo em função da fragilidade da russa no passe.
Só que curiosamente quem deu maior prejuízo não foi Kosheleva e sim Maira que entregou o segundo set ao Rio demonstrando uma instabilidade emocional absurda e comprometedora. Nem a juventude explica tamanha deficiência na recepção.
Mas aí entrou o dedo do técnico, algo que não aconteceu do outro lado.
A entrada da argentina Elina deu um pouco mais de estabilidade ao time. Reforço atrás e regularidade na frente. A substituição de Milka por Vivian foi também determinante para a vitória de Barueri.
Isso sem contar com outra atuação magnífica de Skowronska com 30 pontos, melhor estrangeira da Superliga, e o oportunismo de Thaísa na rede.
Bernardinho se viu obrigado a manter Drussyla em quadra. Visivelmente fora de forma e longe dos padrões normais, Drussyla não resolveu mas não pode cobrada e nem responsabilizada por nada.
O Rio, diferente do passado, não tem suportado jogar sob pressão e ao contrário da tradição, quem bate leva de volta. Monique que o diga.