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Por Redação
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SÃO PAULO - A história de Euclydes Barbosa (1909-1988) no Corinthians é cercada de lendas, dentro e fora do campo. A primeira delas dizia respeito ao seu apelido como jogador: Jaú, nome do primeiro hidroavião brasileiro que cruzou o Oceano Atlântico, nos anos 20. No clube, Euclydes foi batizado de Jaú, segundo consta, graças à sua impulsão.

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Campeonatos pelo Corinthians, ganhou apenas um, o Paulista de 1937, o primeiro título profissional da história do clube. Mas sua carreira ficaria marcada por uma história mal contada. Jaú disse a um dirigente corintiano, Guido Giacominelli, que recebeu uma oferta de suborno para entregar um jogo.

Segundo Jaú, a proposta foi feita pelo jogador Abate em nome de um diretor do rival Palestra Itália. Giacominelli levou o caso à entidade responsável, a Apea, que puniu o dirigente e o jogador do Palestra. Mas Jaú ficou com a pecha de vendido até sair do clube, em 1938, quando defendeu o Vasco e a seleção no Mundial da França.

Ao encerrar a carreira de jogador, Jaú tornou-se pai de santo. E não faltou gente que jurasse que Jaú enterrou um sapo no Parque São Jorge, o que teria causado o jejum de 23 anos do clube sem títulos, algo que ele sempre negou.

Texto publicado no 'Jornal da Tarde' de 14/1/2010, em caderno especial

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