A derrota não deve assustar a torcida, o elenco e a comissão técnica, mas precisa servir para reflexão. O Palmeiras tem um elenco muito melhor que o adversário e deveria ter voltado com um resultado melhor para o Brasil. Ou pelo menos ter jogado muito mais do que jogou.
O Palmeiras levou três gols em falhas da defesa. V. Hugo dormiu na cobrança de falta que resultou no primeiro gol, Guerra perdeu uma bola boba e o resto do time ficou olhando o jogador boliviano acertar um daqueles chutes espetaculares que não repetirá na vida. Aliás, nesse lance especificamente, o Felipe Melo fez falta. Com ele em campo, o jogador adversário não desfilaria pelo gramado se ninguém incomodá-lo. E o terceiro vai para a conta do lateral Jean, que perdeu o tempo da bola, obrigando Fernando Prass a sair do gol e derrubar o atacante do Wilstermann.
Três erros numa só partida é muito para esse elenco milionário do Palmeiras. E o time também criou pouco no ataque. Além disso, as mudanças do treinador não fizeram o milagre do jogo passado contra o Peñarol. Dudu ficou devendo e Borja entrou mal de novo. Todo mundo pisou um pouco na bola. Também não entendi porque o artilheiro da equipe - Bigode - saiu do jogo.
O técnico Eduardo Baptista, na entrevista coletiva pós-jogo, elegeu o gramado ruim como culpado pela fraca atuação da sua equipe. Ora, tudo bem que o campo era esburacado mesmo, mas não dá pra resumir o resultado negativo nesse quesito e ir dormir ir tranquilo. Mais uma vez, o professor deu mostras de que ainda não está preparado para assumir um time dessa grandeza. Afinal, estamos em maior e, até agora, ainda não sabemos qual é a escalação do time titular e não vemos um padrão de jogo. Já passou da hora, amigo...