O diretor executivo do Palmeiras, José Carlos Brunoro, garante que não está preocupado com o momento vivido pelo clube, que não vence há oito rodadas no Campeonato Brasileiro e está ameaçado de cair para a zona de rebaixamento. O dirigente afirmou nesta quarta-feira que, apesar das críticas da torcida e do pedido por reforços, tudo está sendo feito dentro do estabelecido pela diretoria, com planejamento dentro de uma realidade financeira. "Vivemos dois ciclos, com Gilson Kleina e com o treinador argentino, Ricardo Gareca. Neste segundo ciclo, por questões econômicas, trouxemos jogadores de outros países que, em teoria, têm um salário um pouco menor comparados aos brasileiros e 'europeus'. Infelizmente, não conseguimos fazer isso na janela quando se parou e tivemos de fazer com o barco andando. Dou razão para quem comenta que parece que não houve planejamento, mas foram questões casuais para contratar jogadores pedidos pelo treinador", disse o dirigente, em entrevista ao SporTV.
Brunoro avisa que o Palmeiras só vai investir em um grande nome caso o clube consiga recursos financeiros. "Eu sou muito frio. Claro que gostaria de ter o Ronaldinho Gaúcho, mas só traria se ele fosse autofinanciável. Eu não faria o clube financiá-lo. E não posso me comprometer com um salário com o jogador para, depois, ver se consigo patrocinador. E se eu não conseguir?", questionou o diretor palmeirense.