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Confira as ligas que mais cederam jogadores para a Copa do Mundo do Catar

A disputa com maior número de convocados da história da Fifa (830 atletas) tem a Premier League liderando a ‘exportação’ de atletas para o Mundial

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Atualização:

Não é de hoje que as ligas europeias dominam o mercado do futebol mundial. Os melhores jogadores estão na Europa. Desde 1991, a IFFHS (Federação Internacional de História e Estatística do Futebol), entidade que analisa os resultados da modalidade em todo o planeta, divulga anualmente o ranking das principais competições internacionais. Nesse período, a única temporada em que um campeonato fora da Europa liderou a lista foi em 2021, onde, surpreendentemente, o Campeonato Brasileiro foi apontado como o melhor do mundo. Nos demais anos foram 13 prêmios para a LaLiga espanhola, 11 para a Série A italiana, cinco para a Premier League inglesa e um para a Bundesliga alemã.

Com a divulgação da relação oficial dos convocados de todas as 32 seleções que participam da Copa do Mundo do Catar, que começou domingo, o Estadão contabilizou onde atuam os jogadores que vão representar seus respectivos países na principal competição de futebol do mundo. Há algumas curiosidades, como o time inglês com quase todos os atletas atuando dentro do país.

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Segundo dados do Transfermkt, site dedicado a estatísticas do futebol e avaliação de mercado dos jogadores, a Premier League é atualmente a liga mais valiosa do mundo, estimada em 9,76 bilhões de euros, algo em torno de R$ 55 bilhões na cotação atual.

Não é por acaso que oito entre as dez transações mais caras do futebol na última janela europeia foram de jogadores que já atuam ou que vieram de outras ligas para disputar o badalado Campeonato Inglês. A negociação mais cara foi a do brasileiro Antony, que trocou o Ajax, da Holanda, pelo Manchester United por 95 milhões de euros. Outro que faz parte da lista dos top 10 é o jovem atacante norueguês Erling Haaland, de apenas 22 anos, contratado pelo Manchester City por 60 milhões de euros, mas que já é avaliado em cerca de 170 milhões de euros, o que o torna o jogador mais valioso do futebol mundial.

Apesar de ser o craque mais cobiçado do futebol mundial, Haaland não entrará em campo na Copa do Catar, já que a Noruega não se classificou. Isso não quer dizer que a competição não terá outros craques nas 64 partidas da Copa. A Liga Inglesa está muito bem representada.

O Estadão analisou as dez principais seleções candidatas ao título, dividindo seus jogadores pelas ligas onde eles atuam e destacando aqueles que podem ser os principais nomes da Copa:

Brasil

Com um grupo que conta com a experiência de jogadores como Thiago Silva, Casemiro, Daniel Alves e Neymar, junto a jovens que têm se destacado nas principais competições da Europa, como Vini Jr, Rodrygo, Richarlison, Antony e Raphinha, a seleção leva na bagagem a melhor campanha em Eliminatórias desde que a competição passou a ser disputada por pontos corridos.

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Alemanha

Algoz do Brasil no inesquecível 7 a 1 na Copa do Mundo de 2014, a tetracampeã mundial está longe de viver seus melhores dias. Eliminada na fase de grupos em 2018, na Rússia, e também na Liga das Nações deste ano, a Alemanha, do técnico Hans-Dieter Flick e dos experientes Neuer e Thomas Müller, tenta provar sua tradição no Catar.

Argentina

Messi vai para sua quinta Copa do Mundo, aos 35 anos, com uma seleção que tem tudo para dar trabalho aos adversários. Com a defesa sólida e uma sequência de 36 jogos sem perder, pode, já na estreia contra a Arábia Saudita, igualar o recorde de invencibilidade (37 partidas), que pertence à Itália.

Bélgica

Terceira colocada e algoz da seleção brasileira na Copa de 2018, os belgas mantiveram a base do time e apresentaram ótimo desempenho nas Eliminatórias Europeias. Na Liga das Nações, o time era um das grandes favoritos, mas acabou caindo diante da França na semifinal.

Croácia

Sensação da última Copa do Mundo, ao chegar na decisão contra a França, a seleção croata quer manter o protagonismo e consolidar sua presença entre as potências do futebol. Luka Modric, Ivan Perisic, Mateo Kovacic e Marcelo Brozovic são as referências técnicas da equipe.

Espanha

Campeões em 2010, na África do Sul, os espanhóis vêm de duas eliminações traumáticas nas Copas de 2014 e 2018. Com uma seleção renovada, aposta no talento de Rodri e dos jovens Pedri e Gavi, dupla que atua no Barcelona, para levar o time ao bicampeonato.

França

Mesmo sem as estrelas Benzema, Kanté e Pogba, que ficaram fora por causa de lesões, a atual campeã chega com um elenco forte para buscar o tricampeonato. O ataque com Mbappé, Dembélé, Griezmann e Giroud é promessa de artilharia pesada no Catar.

Holanda

Desde o fracasso na última Eurocopa, que resultou na demissão do técnico Frank de Boer e na contratação de Louis van Gaal, os holandeses não sabem o que é perder. De lá para cá foram 15 jogos, com 11 vitórias e 4 empates. O zagueiro e capitão Van Dijk e o atacante Memphis Depay, do Barcelona, são as principais estrelas.

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Inglaterra

Recheada de grandes nomes, a seleção inglesa é considerada uma das principais atrações do torneio. Liderada pelo artilheiro Harry Kane, o time ainda conta com jogadores como Phil Foden, Sterling, Grealish, Saka, Rashford, Mount, Kalvin Phillips e James Maddison para levantar o bicampeonato e quebrar o longo jejum de 56 anos.

Portugal

Após quase ficar fora da competição - venceu a Macedônia do Norte na repescagem das Eliminatórias -, o esquadrão português chega pressionado ao Catar. Após bom início na Liga das Nações, acabou eliminado e vê seu grande astro Cristiano Ronaldo longe de sua melhor forma. João Cancelo vive grande fase e Bruno Fernandes, Bernando Silva, João Félix, Rúben Dias e Rafael Leão são destaques.

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