Os patrocinadores da Copa do Mundo de Futebol de 2014 só poderão dar início às suas ações de marketing após o término da Copa de 2010, na África do Sul, mas não faltam candidatos a desembolsar os altos custos da cotas para garantir presença entre os parceiros da principal competição do esporte mundial.?Fomos rápidos, pois não queríamos dar chances a nenhum concorrente do nosso segmento se mexer?, afirma Fernando Chacon, diretor executivo de marketing do Itaú-Unibanco, primeira empresa a assinar contrato de patrocinador oficial da Copa de 2014. Ele conta que as negociações começaram em novembro do ano passado. ?Conseguimos blindar o acesso do concorrente e garantir nossa presença nessa vitrine inigualável.?O banco é, até o momento, o único patrocinador oficial do segundo Mundial a ser realizado no Brasil - o primeiro foi em 1950. Há seis cotas de patrocínio a serem comercializadas, como informa a assessoria do evento, e três delas já estão bem encaminhadas. No mercado do marketing esportivo, comenta-se que pelo menos duas operadoras de telefonia estão no páreo: a Vivo, que já patrocina a seleção brasileira e a Oi.Os valores dos contratos para o Brasil são salgados. As cotas oscilam entre US$ 40 milhões e US$ 80 milhões, dependendo da extensão da participação. Há patrocinadores master, locais e ainda os "global partners", que são os parceiros de todos os eventos esportivos da Fifa. Entre eles estão grandes marcas, como Adidas, Coca-Cola e Visa.Os números do evento são grandiosos e, por si só, impulsionam os grandes conglomerados a entrar na disputa por uma cota de patrocínio. Na Copa do Mundo de 2006, na Alemanha, os jogos foram vistos por 2,6 bilhões de pessoas em 214 países. Só com direitos de transmissão de imagem, a Fifa faturou 2,1 bilhões de euros. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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