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Nino Paraíba tem contrato rescindido pelo América-MG após ter nome citado em esquema de apostas

Segundo comunicado oficial, a decisão foi tomada nesta segunda-feira após pedido do atleta

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Por Redação
Atualização:

O lateral Nino Paraíba não é mais jogador do América-MG. Na tarde desta segunda-feira (15), o clube de Belo Horizonte oficializou a rescisão de contrato com o jogador que é um dos citados no esquema de apostas nas mensagens divulgadas pela Operação Penalidade Máxima do Ministério Público de Goiás.

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Nino Paraíba estava afastado das atividades da equipe desde o início da última semana, quando apareceu entre os citados no esquema de apostas. O jogador não é investigado pelo Ministério Público até o momento na Operação Penalidade Máxima.

O nome de Nino Paraíba aparece nas conversas relacionadas ao jogo entre Ceará e Cuiabá, no Brasileirão de 2022. O lateral, que na época defendia a equipe cearense, teria sido aliciado para ser advertido com cartão amarelo durante o jogo. O lateral chegou para o América-MG em novembro do ano passado e foi vice-campeão estadual em 2023.

Nino Paraíba estava no América-MG desde o fim de novembro do ano passado  Foto: Raul ARBOLEDA / AFP

Nino Paraíba não foi o primeiro jogador a ter o contrato rescindido após ter o nome citado nas mensagens da Operação Penalidade Máxima. Na última semana, Pedrinho e Bryan Garcia, do Athletico-PR, foram os primeiros a serem desligados. Após isso, Alef Manga, do Coritiba, teve seu contrato suspenso pelo clube paranaense.

Confira o comunicado do América-MG na íntegra

O América Futebol Clube informa que o lateral Nino Paraíba teve o contrato rescindido nesta segunda-feira. A decisão foi tomada pela direção do Clube que acatou o pedido de demissão do atleta.

Entenda o caso

A Operação Penalidade Máxima, deflagrada pelo Ministério Público de Goiás, revelou um esquema de apostas esportivas envolvendo jogadores de diversos times e divisões do futebol brasileiro. De acordo com a investigação, jogadores cooptados por grupos criminosos recebiam até R$ 100 mil para provocar cartões amarelos e vermelhos ou realizar outras ações dentro de campo.

A operação do Ministério Público ganhou notoriedade nacional nas últimas semanas, quando a segunda fase foi deflagrada e três mandados de prisão, 16 de preventiva e 20 de busca e apreensão foram cumpridos em 16 municípios de 20 Estados brasileiros diferentes, incluindo São Paulo e Rio.

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Até o momento, de acordo com os documentos revelados, cerca de 15 jogadores são citados e podem estar envolvidos no escândalo. O Governo federal prepara um Medida Provisória para regulamentar a questão das apostas esportivas no país.

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