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Fábio Koff pede coerência em futuras decisões do STJD

Presidente do Grêmi acredita que equipe gaúcha recebeu pena exagerada como forma de servir de exemplo para outros clubes

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Por MARCIO DOLZAN E RONALD LINCOLN JR.
Atualização:

O presidente do Grêmio, Fábio Koff, acredita que seu time acabou recebendo uma pena exagerada como forma de servir de exemplo para outros clubes. Em entrevista nesta sexta-feira, após a decisão do Pleno do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) de tirar três pontos e eliminar o clube da Copa do Brasil definitivamente, o dirigente espera que o rigor seja mantido nos próximos casos. "A decisão deve ser respeitada, foi unânime. Vamos aguardar outros inquéritos que estão aí (para ver) se serão julgadas com o rigor e a severidade com o que o Grêmio foi julgado", disse Koff. "O Grêmio foi precursor em botar em prática as orientações da Fifa (contra racismo), que estavam sendo correntes. O Grêmio tem alta relevância não só na integração racial, como na social. Desprezar isso é um erro", afirmou o dirigente. Para Koff, os auditores do tribunal usaram critérios pessoais e não profissionais para julgar o caso. "Me parece que (a decisão) careceu de fundamento jurídico. Me preocupa quando o julgador começa o rótulo na primeira pessoa. Julgamento não é uma questão de consciência individual, mas de consciência jurídica. Ele (o auditor) não tem de pensar nada, deve pensar como a lei diz", argumentou.

Fábio Koff participou do julgamento realizado nesta quarta-feira Foto: Fábio Motta/Estadão

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